O incremento no volume de carne bovina é moderado – de 3,81% pela média diária, desempenho que sugere volume mensal de 197 mil toneladas.
Transcorridos 15 (ou 65%) dos 23 dias úteis de agosto corrente, as exportações das três carnes mantêm ritmo moderado de evolução, com expansão mais significativa – em termos de volume diário embarcado – da carne suína.
Ou seja: por ora apresenta expansão de quase 12% no volume diário, resultado que projeta para a totalidade do mês volume superior a 95 mil toneladas, perto de 17% a mais que o registrado há um ano.
É verdade, neste caso, que ainda prevalece uma redução anual (de pouco mais de 2%) no preço médio do produto. Mas o aumento no volume garante o incremento de receita, que pode aproximar-se dos US$224 milhões, aumentando 14% em relação a agosto de 2021.
O incremento no volume de carne bovina é mais moderado – de 3,81% pela média diária, desempenho que sugere volume mensal de 197 mil toneladas, 8,5% a mais que o exportado um ano atrás.
Porém, o empuxo é significativamente maior se considerado o preço médio ora registrado, 10% superior ao de agosto do ano passado. Isto vem gerando uma receita que, pela média diária, se encontra 14% acima da alcançada há um ano e que projeta, para a totalidade do mês, valor em torno de US$1,232 bilhão, quase 20% a mais que no mesmo mês do ano passado.
Por ora, os melhores índices recaem sobre a carne de frango: 6,19% de aumento na média diária embarcada, resultado que projeta para o mês volume total próximo de 390 mil toneladas, 11% a mais em um ano.
Paralelamente, o preço médio até aqui registrado se encontra 19% acima do alcançado em agosto de 2021, incremento que conduz a uma receita cambial mais de 25% maior, pela média diária, e que projeta total mensal de cerca de US$818 milhões, perto de um terço a mais que em agosto do ano passado.
Porém, é forçoso dizer que na última semana os embarques de carne de frango perderam o ritmo anterior (pela média diária, queda de 12% em relação ao registrado no acumulado das duas primeiras semanas do mês), ao mesmo tempo que os preços do produto continuaram a sofrer retração (por ora, queda de mais de 5% em relação a julho passado). Assim, os resultados do mês tendem a ser mais modestos que os projetados até a semana passada, ocasião em que se previu, para agosto corrente, volume superior a 440 mil toneladas e receita próxima dos US$940 milhões.
