Como a defesa sanitária nas granjas assegura perus de Natal saudáveis e seguros?

A defesa sanitária nas granjas comerciais de perus envolve diversas etapas críticas que garantem que a carne seja segura para o consumo, desde o início da produção até o momento do abate, os fiscais estaduais agropecuários desempenham um papel essencial

O mercado de perus desempenha um papel essencial nas celebrações de fim de ano no Brasil, especialmente no Natal, quando a ave é protagonista nas mesas das famílias e nas ceias de empresas. Com um consumo crescente nessa época, o Brasil se destaca como um dos maiores produtores e exportadores de carne de peru do mundo. Em 2023, o país produziu cerca de 60 mil toneladas da carne, com grande parte destinada à exportação. O valor das exportações superou 300 milhões de dólares, consolidando o produto como um dos mais apreciados globalmente durante as festas.

No entanto, garantir que os perus cheguem ao consumidor final com qualidade e segurança não é uma tarefa simples. As granjas enfrentam desafios constantes, como a necessidade de monitorar e controlar surtos de doenças, como a Doença de Newcastle e a Influenza Aviária. Esses problemas podem afetar tanto a produção interna quanto as exportações, exigindo fiscalização rigorosa e protocolos de biossegurança para proteger as aves e a saúde pública.

Nesse cenário, a defesa sanitária tem um papel fundamental. No Brasil, fiscais estaduais agropecuários e equipes de defesa sanitária atuam de forma sistemática nas granjas ao longo de todo o ano. O objetivo é garantir que a carne de peru brasileira esteja livre de doenças, assegurando aos consumidores, tanto no mercado interno quanto externo, um produto seguro. Em estados como o Rio Grande do Sul, onde o setor é mais expressivo, 184 propriedades estão sob fiscalização constante.

A defesa sanitária nas granjas comerciais de Perus

A defesa sanitária nas granjas comerciais é essencial para assegurar que a carne de peru brasileira chegue ao consumidor com segurança e qualidade. O sistema de fiscalização e controle sanitário no Brasil é robusto, com fiscais estaduais agropecuários realizando inspeções contínuas para prevenir surtos de doenças.

Em 2024, aproximadamente 184 propriedades no Rio Grande do Sul, um dos principais estados produtores de peru, estão sob vigilância constante. Destas, 167 são granjas comerciais e 17 são de reprodução. A fiscalização inclui a certificação das matrizes e incubadoras, a coleta regular de amostras biológicas para análise laboratorial e o monitoramento da saúde das aves.

O foco da defesa sanitária é garantir que as aves estejam livres de doenças de alto risco, como a Doença de Newcastle e a Influenza Aviária, que podem prejudicar tanto a saúde animal quanto a saúde pública. Para minimizar esses riscos, as granjas adotam medidas rigorosas de biossegurança, como desinfecção constante, controle do fluxo de pessoas e veículos e vacinação das aves, quando necessário.

Esse sistema de monitoramento contínuo garante que a carne de peru brasileira, tanto para o consumo interno quanto para exportação, esteja isenta de patógenos. Para os mercados internacionais, esse controle rigoroso é um diferencial importante, uma vez que o Brasil é um dos maiores exportadores de carne de peru do mundo. Em 2023, o Brasil exportou mais de 60 mil toneladas de carne de peru, sendo que os principais destinos são mercados exigentes como a União Europeia, Japão e Estados Unidos.

Processo de defesa sanitária

A defesa sanitária nas granjas comerciais de perus envolve diversas etapas críticas que garantem que a carne seja segura para o consumo. Desde o início da produção até o momento do abate, os fiscais estaduais agropecuários desempenham um papel essencial.

  1. Certificação das matrizes e incubadoras: O primeiro passo para garantir a segurança sanitária começa com a certificação das matrizes e incubadoras, que são responsáveis pela reprodução das aves. As matrizes devem ser certificadas como livres de doenças, e as incubadoras são rigorosamente fiscalizadas.
  2. Coleta de sangue e materiais: Periodicamente, os fiscais coletam amostras de sangue e outros materiais biológicos das aves para detectar possíveis doenças. Essas amostras são analisadas em laboratórios especializados, permitindo a detecção precoce de enfermidades.
  3. Acompanhamento da sanidade das aves: A saúde das aves é monitorada durante todo o ciclo de vida. Caso seja detectado qualquer sintoma anormal, medidas imediatas são tomadas, incluindo o isolamento das aves afetadas ou a vacinação em massa, se necessário.
  4. Garantia da saúde até o abate: Mesmo durante o transporte e no abatedouro, os fiscais continuam a supervisionar as condições sanitárias. O transporte é monitorado para garantir que as aves cheguem em boas condições, e no abatedouro, são feitas novas inspeções para assegurar que o processo siga as normas de segurança alimentar.

Produção e consumo de Peru no Brasil

A carne de peru tem um papel especial nas festas de fim de ano no Brasil, especialmente no Natal. Para garantir que os perus atendam às expectativas dos consumidores, é fundamental que a produção seja monitorada de perto, com foco no controle sanitário e na qualidade do produto. Os fiscais acompanham todo o processo, garantindo que as aves estejam saudáveis e aptas para o consumo com a melhor qualidade possível.

Em 2024, um dos principais pontos de atenção para os produtores é a sazonalidade da produção. A demanda aumenta consideravelmente durante as festas de fim de ano, com o Natal sendo a época de maior consumo. Os fiscais asseguram que, mesmo com a maior demanda, as condições sanitárias sejam mantidas, e a qualidade do produto não seja comprometida.

O mercado Internacional

O Brasil é um dos principais exportadores de carne de peru do mundo, com mais de 60 mil toneladas exportadas em 2023. A carne de peru brasileira, especialmente durante o período festivo, é amplamente apreciada em mercados internacionais, como União Europeia, Japão e Estados Unidos. Para conquistar esses mercados exigentes, a qualidade e a segurança sanitária são essenciais. O rigoroso controle das condições de saúde das aves garante que os produtos atendam aos padrões internacionais, mantendo a confiança dos compradores.

Durante as festas de fim de ano, a defesa sanitária se intensifica para garantir que as granjas operem dentro dos mais altos padrões de segurança, prevenindo surtos de doenças que poderiam comprometer a produção e a confiança no produto. A resposta rápida e eficiente ajuda a preservar a reputação da carne de peru brasileira como um produto seguro e de alta qualidade.

Com o aumento da demanda durante o período festivo, a produção de perus é ajustada para garantir a quantidade necessária, sem comprometer as condições sanitárias. Esse cuidado com a saúde das aves, aliado ao rigoroso controle sanitário, mantém o Brasil como líder global na produção e exportação de carne de peru.

Escrito por Compre Rural

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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