“A decisão final foi muito importante e trouxe novos pontos para levarmos em consideração como apontar a adaptação climática tão ou mais importante do que a mitigação”.
A CNA reuniu, na terça (13), a Comissão Nacional de Meio Ambiente para debater temas como os resultados da Conferência do Clima (COP27) e os desdobramentos para a COP28, as propostas de diligência devida dos Estados Unidos e da União Europeia, o mapa dos compromissos corporativos e a prorrogação do prazo de adesão ao Programa de Recuperação Ambiental (PRA).
O presidente da Comissão, Muni Lourenço, abriu a reunião e destacou a importância da Confederação estar na COP para defender os interesses dos produtores rurais brasileiros.
Já o coordenador de Sustentabilidade, Nelson Ananias Filho, afirmou que os resultados da Conferência foram pouco expressivos devido à situação geopolítica que resultou em insegurança alimentar e energética. No entanto, Filho ressaltou, que houve alguns avanços para o setor agropecuário, principalmente em relação à Carta Geral e ao trabalho de Koronívia.
“A decisão final foi muito importante e trouxe novos pontos para levarmos em consideração como apontar a adaptação climática tão ou mais importante do que a mitigação”, disse.
“Isso foi resultado, principalmente, do grande trabalho que a CNA fez no dia do agro e no espaço Brasil, mostrando o melhor da agropecuária brasileira e a importância do setor dentro do Acordo de Paris”, frisou.
O assessor técnico da Diretoria de Relações Internacionais da CNA, Matheus Andrade, falou sobre a diligência devida dos Estados Unidos. Segundo ele, a CNA contribuiu para a consulta pública ressaltando os impactos da imposição de regras de fronteira ao comércio entre os dois países.
O vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, e a diretora da área, Sueme Mori, também abordaram a importância do assunto. Em relação à diligência devida da União Europeia, a equipe afirmou que o texto foi aprovado e agora deve ser adotado pelos países do bloco e regulamentado para que as normas comecem a ser cobradas.
- Vaca Nelore Carina FIV do Kado bate recorde mundial de valorização
- ‘Boicote ao boicote’: cadeia produtiva de bovinos quer deixar o Carrefour sem carne
- Jonh Deere enfrenta possíveis tarifas com sólida estratégia, diz CEO
- Maior refinaria de açúcar do mundo terá fábrica no Brasil para processar 14 milhões de t/ano
- Pecuarista é condenado a 3 anos de prisão por matar mais de 100 pinguins na Argentina
Outro item da pauta foi o posicionamento sobre o Roteiro do Setor Agrícola para 1,5ºC – Redução de emissões e mudanças de uso da terra. Esse foi um compromisso firmado na COP27 por empresas de alimentos para reduzir as emissões de gases a partir da mudança do uso da terra em suas operações.
O tema foi abordado pelo consultor da CNA, Rodrigo Justus. Para ele, é necessário que a Confederação faça uma discussão mais detalhada sobre o documento, envolvendo as cadeias produtivas e viabilizando medidas aplicáveis não só ao produtor rural.
Fonte: CNA
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.