Para evitar perdas com a próxima safra, o setor aposta em alternativas como a motobomba com motor elétrico para aplicações de água no geral
O fenômeno climático natural La Niña, que diz respeito ao resfriamento das águas do Oceano Pacífico, tende a influenciar também o clima com chuvas irregulares e menos frequentes em algumas regiões do Brasil, como o Sul, Sudeste e Centro-Oeste, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
De acordo com a Agência Americana de Meteorologia e Oceanografia (NOAA), existe chance de La Niña permanecer até meados do outono, o que chama atenção dos agricultores, pois muitas culturas que ainda se recuperam dos efeitos da seca e podem ser prejudicadas novamente, então o setor precisa recorrer a métodos alternativos para usar água sem desperdícios.
O recurso hídrico, que é necessário para as tarefas da agricultura (como irrigação, cultivo de terra, solo e pulverização), pode ser usado com eficiência com o motor de motobomba, que serve para transferência e distribuição de água no geral. “Com alto rendimento e eficiência, o motor IP55, que também tem aplicação industrial e comercial, é leve e, devido à classe de isolamento F, suporta até 155 °C”, explica Reginaldo Larroyd, especialista em segmentos da Hercules Motores Elétricos.
Além de evitar desperdício, o motor, que tem baixo ruído, proporciona redução no consumo de energia elétrica, o que resulta em economia para o setor. A técnica de irrigação, assim como a transferência de líquidos, é necessária para alcançar altos índices de produção, por isso, diante do cenário climático, se faz ainda mais necessária. “O motor de motobomba com rolamentos de primeira linha foi desenvolvido para garantir o máximo desempenho para esse setor”, afirma o especialista, ressaltando que há a possibilidade de customizar o produto de forma que se adeque à necessidade do negócio.
Neste ano, a seca reduziu a produção agrícola e atrasou colheitas no país, pois, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil produzirá, no total, 254 milhões de toneladas de grãos, 1,2% menos que em 2019/20. Por isso o ideal é investir em equipamentos que garantam boa produtividade e que não fiquem restritos apenas a uma atividade no campo.