Atualmente, 441 municípios do Rio Grande do Sul estão em estado de calamidade pública. Muitos deles são conhecidos pela produção de soja.
Devido à interrupção da colheita da soja no Rio Grande do Sul por causa das intensas chuvas, os trabalhos na temporada 2023/24 estão atrasados em comparação ao ano passado e também em relação à média das últimas cinco safras.
Até agora, a colheita cobriu 96,4% da área estimada (45 milhões de hectares). No mesmo período do ciclo anterior, as máquinas tinham alcançado 98% das plantações dedicadas à cultura, enquanto a média dos últimos cinco ciclos foi de 98,1%. Esses dados foram divulgados pela consultoria Safras & Mercado até a última sexta-feira (10).
Prováveis perdas
Atualmente, 441 municípios do Rio Grande do Sul estão em estado de calamidade pública. Muitos deles são conhecidos pela produção de soja, como São Gabriel, São Borja, Tapes, Passo Fundo e Frederico Westphalen, entre outros.
Em boa parte desses municípios, a colheita permanece paralisada, e ainda não se sabe a extensão das perdas nas plantações. Na safra anterior, 89% da área do estado já havia sido colhida. Esse índice sobe para 91,8% na média das últimas cinco temporadas.
Estima-se que aproximadamente 1,5 milhão de hectares ainda estejam prontos para colheita no estado. Segundo o analista da Safras, Luiz Fernando Gutierrez Roque, entre duas e três milhões de toneladas de soja podem ter sido prejudicadas.
Evolução da colheita de soja
Rio Grande do Sul: 78%
Paraná: 100%
Mato Grosso: 100%
Mato Grosso do Sul: 100%
Goiás: 100%
São Paulo: 100%
Minas Gerais: 100%
Bahia: 100%
Santa Catarina: 97%
Maranhão: 97%
Piauí: 99%
Tocantins: 99%
Outros: 96%
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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