A colheita do conilon ganhou mais ritmo e alcança 42% da produção, com Rondônia se destacando com 55% da safra colhida.
A colheita de café da safra 2024/25 do Brasil evolui bem, com o clima seco favorecendo o andamento dos trabalhos. É o que mostra o levantamento semanal de Safras & Mercado. Até o dia 04 de junho, 29% da safra 2024/25 já havia sido colhida. Esse percentual supera o mesmo período do ano passado, que foi 26%, e a média de 5 anos para o período do ano, com 27%.
A colheita do conilon ganhou mais ritmo e alcança 42% da produção, com Rondônia se destacando com 55% da safra colhida. “Depois do começo mais lento, os trabalhos aceleraram com clima seco, com avanço das máquinas e mais produtores que iniciaram os trabalhos”, aponta o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach. Os trabalhos já superam igual período do ano passado (38%) e a média dos últimos 5 anos (41%).
Barabach coloca que, no conilon, continuam os relatos de rendimento das lavouras abaixo do esperado, ao que se soma queixas sobre a renda, devido ao café miúdo. “Isso abre espaço para revisão para baixo no número de safra”, comenta.
A colheita de arábica está mais acelerada, com 23% dos trabalhos já concluídos. Assim, supera tanto igual época do ano passado, como a média de 5 anos, ambos em 20%.
“A questão da peneira mais miúda continua um problema, porém não vem se traduzindo em quebra de renda (mais café em coco para uma saca de beneficiado) devido à maior densidade do grão. Assim, continua a expectativa de uma produção de arábica maior esse ano. Percebe-se também um produtor menos afoito em colocar esse café a venda, o que tem ajudado para um excelente procedimento de secagem, beneficiamento e descanso do café nas tulhas, o que colabora com perfil de qualidade”, analisa o consultor.
Clima
A Safras Consultoria destaca que o clima deve seguir seco no Brasil nas próximas semanas, com chuva devendo aparecer um pouco mais somente para a última semana de junho. A baixa umidade, embora favoreça o andamento da colheita e a qualidade da atual safra, acaba gerando estresse hídrico e pode comprometer a safra futura, adverte.
Fonte: Agência Safras
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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