“O engajamento das mulheres e da juventude tem se mostrado de suma importância, dando um diferencial muito desejado pelos nossos parceiros”.
Um Dia de Campo que ocorre na próxima sexta, 21, na zona rural de Remígio, será uma boa oportunidade para verificar a atuação das mulheres da Agricultura Familiar no cultivo orgânico do algodão na Paraíba. A segunda estação do evento mostrará os avanços numa área de produção do Coletivo Feminino da comunidade “Gabinete”, no Assentamento Queimadas.
São doze mulheres, grande parte dos jovens, que receberam outras capacitações nos últimos meses de técnicos e promotores da Embrapa Algodão (Campina Grande – PB) e que plantam apenas uma cultivar colorida BRS Rubi e variedades de algodão branco, consorciadas com outros plantios, como o feijão macassar, girassol, gergelim, soja e milho.
Adivana de Aguiar Almeida, uma das agricultoras à frente da iniciativa, disse que o grupo espera colher cerca de 600 quilos de algodão na rama. “O algodão já está todo vendido para a empresa da estilista Flávia Aranha, de São Paulo, que pagou adiantado”, comemora.
O Coletivo Feminino, que começou a ser organizado em 2018, vai colocar o Dia de Campo para realizar ainda uma edição de uma feira agroecológica do Assentamento. As mulheres agricultoras também estão envolvidas com o artesanato e a culinária regional.
O evento vai iniciar a partir das 8 horas e tem parceria com a Rede Borborema de Agroecologia. Durante serão difundidas também experiências práticas com plantio manual e mecânico, diferenças e vantagens entre cultivares, técnicas de consórcio de culturas com culturas e integração Lavoura (ILPF), prática e cuidados na colheita manual.
“O engajamento das mulheres e da juventude tem se mostrado de suma importância, dando um diferencial muito desejado pelos nossos parceiros que estão na outra ponta de consumo do algodão produzido sem agroquímicos e que contribui no empoderamento delas”, afirma o supervisor de algodão produzido sem tecnologia , Marenilson Batista, que coordena, na Embrapa, o projeto que viabiliza essa articulação nos territórios rurais.
Fonte: Embrapa
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