A concentração de chuvas no sul e litoral baiano. Já nas demais regiões do Nordeste, a previsão é para temperaturas máximas de até 41 ºC . Confira abaixo como fica o tempo para a primeira semana de outubro.
A primeira semana do mês de outubro começa com destaque para baixas temperaturas e o tempo firme na maior parte da Região Sul – com exceção do leste e norte do Paraná, que ainda podem receber algumas pancadas isoldas. A passagem de uma frente fria reforça a entrada do ar polar, que neste começo de segunda-feira (02), derruba as temperaturas sobre as regiões dos Vales em Santa Catarina e no estado do Rio Grande do Sul, além das áreas de serra e planalto.
Já no primeiro dia do mês de outubro começou com destaque para as instabilidades no Sudeste, devido à uma mudança no padrão da circulação de ventos que ajudou a formar nuvens bem carregadas sobre São Paulo, Rio De Janeiro, o leste de Minas Gerais e o Sul do Espírito Santos. O tempo vai ficar instável durante toda esta primeira semana de outubro na Região Sudeste, com previsão de chuva, muitas vezes acompanhada por raios e rajadas de vento.
O mês de outubro se inicia com temperaturas mais baixas e um tempo mais estável no estado do Rio Grande do Sul. Após vários dias de chuvas constantes, o estado finalmente receberá um alívio da precipitação, graças à chegada de uma massa de ar polar que avança e reduz a formação de nuvens carregadas.”
Formação de novo ciclone
Na quarta, essa baixa pressão dá origem à um ciclone extratropical EM ALTO mar, e ao longo do dia o sistema dá origem a uma frente fria. Novamente: O sistema NÃO se forma sobre nenhum estado da Região Sul e muito menos, atua diretamente sobre eles- mas, é mais um reforço para a formação destas instabilidades, das nuvens carregadas, dos temporais e da ventania. O tempo fica mais encoberto e há risco para temporais no norte do Rio Grande do Sul e no centro-oeste de Santa Catarina. No Paraná, a chuva terá mais influência devido ao deslocamento da frente fria em direção ao Sudeste que vai reforçar muitas nuvens, também sobre o estado paranaense, com potencial para pancadas fortes.
Na quinta (05), esta frente se afasta mais para o oceano e o tempo volta a ficar firme em grande parte da Região. Chove, apenas, no Paraná, mas, sem indicativo de chuva forte e/ou temporais. A tendência até o final desta semana é de a atuação de um cavado que novamente vai favorecer um fluxo maior de umidade sobre a Região. A semana vai terminar com temporais de novo, em especial sobre o interior do Sul do país.
Previsão por região
Sul
A semana começa ensolarada na região Sul, mas o tempo vira entre terça-feira (3) à noite e quarta (4) de madrugada, devido ao avanço de uma nova frente fria no Rio Grande do Sul, que segue para Santa Catarina e Paraná. Há risco para queda de granizo e fortes rajadas de vento, que podem ultrapassar os 40 km/h.
Atenção à chuva volumosa, pois o acumulado pode passar de 100 mm durante quarta e quinta-feira no centro-norte do Rio Grande do Sul. O solo ainda se encontra com excesso de umidade na qual não se descarta o risco para alagamentos e deslizamentos no estado gaúcho devido também aos rios estarem próximos de seus limites de cota.
O produtor deve aproveitar esta segunda (2) e terça-feira para realizar os trabalhos em campo.
Sudeste
A semana começa com mais nebulosidade e ausência de chuvas volumosas em todas as regiões até quarta-feira. Entre quarta e quinta-feira uma nova frente fria, que avança do sul, deve trazer temporais aos quatro estados da região, com possibilidade de rajadas de ventos acima de 40 km/h e queda de granizo de forma pontual.
O período chuvoso deve se estender até sábado (7), em que o acumulado em quatro dias gira em torno de 60 mm nas áreas produtoras, o que ajuda a repor umidade do solo, principalmente no interior de São Paulo e Minas Gerais. O alerta fica para o volume que pode ultrapassar 100 mm nesse período na faixa leste de São Paulo, o que pode causar principalmente alagamentos.
Centro-Oeste
A semana deve ser quente, porém mais chuvosa. Tendência de pancadas de chuvas intercaladas com períodos de melhoria durante o dia até o final da semana. O acumulado em cinco dias varia entre 30 mm e 50 mm em Mato Grosso do Sul, centro sul de Mato Grosso e centro sul de Goiás, o que alivia momentaneamente a situação das lavouras de 1ª safra e pastagens.
As temperaturas máximas vão continuar girando em torno de 40 ºC nos três estados, agravando ainda mais a situação da ausência de chuvas no centro-norte de Mato Grosso, deixando o solo mais ressecado e potencializando o risco para focos de incêndio.
Nordeste
Semana quente e ensolarada em grande parte da região. No Maranhã, Piauí, Ceará e interior do
Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia e Pernambuco segue a situação de restrição hídrica, com temperaturas máximas em torno de 37 ºC e 41 ºC que, associadas à ausência de chuvas na região, amplificam o risco para focos de incêndio.
As chuvas previstas se concentram na faixa litorânea e sul da Bahia, mas o volume é baixo em torno de 10 mm e 15mm durante esta segunda e terça-feira. Com o El Niño em andamento, a tendência é da situação de estiagem continuar na região, agravando a situação das lavouras e pastagens.
Norte
Semana quente em todas as regiões, com chuvas mais volumosas previstas somente para faixa oeste de Amapá e Roraima, onde o acumulado pode chegar a 50 mm no decorrer da semana.
As temperaturas máximas continuam na casa dos 40 ºC, agravando a situação das lavouras de 3ª safra, pastagens e níveis dos rios. O risco para focos de incêndio continua em toda faixa centro-leste, que inclui o leste do Amazonas, Pará, Amapá e Tocantins.
Compre Rural com informações do Clima Tempo e Canal Rural
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.
O Carrefour enfrenta um “boicote ao boicote” com frigoríficos suspendendo a entrega de carnes para a varejista. Se a paralisação persistir, o Grupo enfrentará não apenas desabastecimento em larga escala, mas também um dano significativo à sua relação com fornecedores e consumidores brasileiros.
Continue Reading ‘Sem carne’: Carrefour enfrenta retaliação de frigoríficos no Brasil após boicote A lixiviação causa prejuízos econômicos e ambientais, pois altera a composição química do solo e diminui a fertilidade.
Continue Reading Desenvolvimento da raiz impacta diretamente na produtividade do milho O que levou os humanos a beber leite de vaca há 9.000 anos? Um hábito raro na natureza que desafia a lógica há séculos. Sorvete, manteiga, iogurte, queijo ou um simples copo de leite fazem parte da dieta de muitas pessoas ao redor do mundo. Apesar disso, cerca de 68% da população global é intolerante…
Continue Reading Você sabe por que os humanos começaram a beber leite de vaca? Operação inicial conta com um potencial de R$ 500 milhões e com um ticket médio estimado de R$ 10 milhões por empresa
Filha do garanhão, Dom Roxão, a recordista, já fazia parte em 50% do haras que atualmente conta com as melhores matrizes genéticas do mundo
A Federação dos Cafeicultores do Cerrado realizará, nos dias 25 e 26 de novembro, o 2º Leilão Virtual de Café da Região do Cerrado Mineiro (RCM).
Continue Reading Região do Cerrado Mineiro avança no mercado global com leilão virtual‘Sem carne’: Carrefour enfrenta retaliação de frigoríficos no Brasil após boicote
Desenvolvimento da raiz impacta diretamente na produtividade do milho
Você sabe por que os humanos começaram a beber leite de vaca?
CerealCred: nova solução de crédito para associados da Acebra em parceria com a Farmtech
Prestes a realizar o maior leilão da história do Quarto de Milha, Monte Sião Haras adquire totalidade da égua mais cara do Brasil
Região do Cerrado Mineiro avança no mercado global com leilão virtual