Em declaração no Twitter, o possível candidato a Presidência da República, disse que Bolsonaro tentou pessoalmente dar um golpe com envolvimento de “bandidos do agronegócio”
As manifestações do último sete de setembro ainda está rendendo nas redes sociais. O então possível candidato à Presidência da República Ciro Gomes foi em sua conta pessoal no Twitter e disse – “Bolsonaro tentou, pessoalmente, um golpe nesse 7 de setembro com muita grana pública, envolvimento de bandidos do agronegócio. As informações estão muito claras sobre isso.”
Depois da declaração, muitos produtores rurais foram até a postagem do político para rechaçar sua declaração infeliz.
Carlos Bolsonaro diz que Ciro Gomes está ‘doidão no leite ninho’
O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos) criticou o ex-ministro Ciro Gomes (PDT): “Esse ai para varia está doidão no leite ninho”. O tuíte veio após o pré-candidato à Presidência acusar Jair Bolsonaro (sem partido) de tentar dar um golpe no país financiado pelo agronegócio – a fala de Ciro foi feita após a divulgação da Declaração à Nação, assinada por Bolsonaro.
Ciro tentou se desculpar
Após ter afirmado que o agronegócio financiou um possível golpe do presidente Jair Bolsonaro, o político Ciro Gomes (PTB), utilizou as redes sociais, neste sábado (11/9), para dizer que considera os empreendedores do agronegócios como grandes responsáveis pelo progresso do país. De acordo com o ex-ministro, ele não admite que “canalha das fake news” tentem me colocar contra o agronegócio “deturpando o que eu disse”.
“Quando usei a expressão ‘de bandidos do agro’, estava me referindo a uma minoria ínfima da categoria: aqueles poucos que ajudaram a financiar a tentativa golpista de Bolsonaro. Afinal, qualquer grupo social ou econômico tem seus maus representantes. Algo típico da imperfeição humana”, afirmou.
Ainda segundo Ciro Gomes, ele admira e respeita o setor do agronegócio, sem o qual, na visão dele, o Brasil não teria atravessado este e outros períodos tão difíceis da nossa economia. “Quero que seus representantes saibam, mais uma vez, que sempre contarão com meu apoio, respeito e reconhecimento.”
O ex-ministro vai concorrer às eleições presidenciais de 2022. Ele é apontado como “terceira via” do pleito, que até o momento, está polarizado entre Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
