Com o aumento do rebanho de porcas, o estoque de suínos da China avançou mais rápido do que o esperado e a grande liquidação nas fazendas aumentou a produção doméstica de suínos.
Durante os dois primeiros meses de 2022, a China reduziu a necessidade de importação de carne em 33%, com a queda concentrada, principalmente, na carne suína. Cerca de 1,07 milhão de toneladas de carne entraram na China no bimestre, em comparação com 1,6 milhão de toneladas trazidas nos mesmos meses do ano passado, informou a Administração Geral das Alfândegas.
Nos últimos 12 meses, o estoque de suínos da China avançou mais rápido do que o esperado e a grande liquidação nas fazendas aumentou a produção doméstica de suínos. O rebanho de porcas da China era de 42,9 milhões de cabeças no final de janeiro, um aumento de 2% em relação ao ano anterior, segundo dados oficiais. Além disso, em 2022, a China poderá atingir 100% de autossuficiência em carne suína.
Um declínio nas importações de carne foi relatado desde julho do ano passado, mas esta é a maior queda registrada até agora. No final de 2021, as autoridades de Pequim decidiram impor novas tarifas às importações de carne suína, visto a necessidade de importações do país ter diminuído.
No entanto, os analistas esperam um aumento nas importações de carne bovina para este ano, com um volume total estimado em 2 milhões de toneladas.
Fonte: Euromeatnews.