China sustenta preço da soja nos EUA

Preço da oleaginosa nos EUA continua a escalada, com auxílio do apetite chinês e do petróleo, e chega a máxima do vencimento novembro/20.

Com o auxílio de Chicago, o preço da soja ignorou a desvalorização do dólar e embarcou em mais uma alta no mercado físico. O valor da oleaginosa em Paranaguá/PR voltou a bater um recorde histórico, segundo o Cepea, chegando à máxima de R$ 138,46/sc. O farelo no país continua na mesma toada, registrando altas e chegando próximo dos R$ 1.900/t em Goiás.

China e petróleo, esses dois justificaram a alta de 1,99% na cotação da soja na CBOT com vencimento para novembro/20. O gigante asiático comprou oleaginosa dos EUA pelo nono dia consecutivo, dando sustentação para que o contrato atingisse os US$ 10,11/bu, o maior valor desde que este começou a ser negociado.

Boi Gordo

A última quarta-feira (16) foi caracterizada pela baixa liquidez das negociações no mercado físico de boi gordo. Como esperado, os pouquíssimos negócios realizados contam com um enxuto lote de animais, que não atendem em sua totalidade a necessidade das indústrias. Em São Paulo, o ritmo também é de passos lentos e preços firmes, com as programações encerrando o dia em 5 dias úteis.

Na B3, o dia foi pequenas correções no mercado futuro de boi gordo, mais especificamente no contrato vigente. O setembro/20 fechou o dia em R$ 249,20/@, recuando 0,42% ante a véspera. Já o outubro/20, avançou 0,34%, ficando cotado a R$ 248,85/@.

Milho

A quarta-feira foi de calmaria no mercado de milho brasileiro. Com o dólar flertando com os R$ 5,20, a competividade do cereal brasileiro vai se reduzindo, desta forma, a referência das cotações em São Paulo se estabelece próximo dos R$ 59,00/sc. Ainda assim, o volume de negócios é baixo. Na B3, o vencimento para novembro/20 subiu 1,06%, ficando cotado a R$ 59,85/sc, as notícias vindas do exterior pesaram sobre o olhar do mercado.

A pressão altista do petróleo reverberou no mercado de milho dos EUA, em Chicago o vencimento para dezembro/20 subiu 1,57%, atingindo a máxima dos últimos seis meses, ficando cotado à US$ 3,72/bu. A redução nos estoques de etanol também influenciou essa alta do milho.

Fonte: Agrifatto

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