
A autorização foi feita pelo Departamento de Alfândegas da China (Gacc) e comunicada pelo Ministério da Agricultura.
Os chineses liberaram a importação de estoques de carne bovina brasileira produzidos antes de 21 de fevereiro, quando o Brasil confirmou um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença popularmente conhecida como mal da vaca louca, cujos resultados indicaram ser um caso atípico.
Em 19 de fevereiro de 2023 informações de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina EEB (popularmente conhecida como “doença da vaca louca”) começaram a rodar no mercado pecuário brasileiro.
A confirmação do MAPA para o caso positivo e suspeito de atipicidade para EEB aconteceu no dia 22/02/2023, caso foi detectado em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA), não alimentado com ração.
No comunicado divulgado pelo MAPA o animal foi abatido e teve sua carcaça incinerada no local, e seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China foram suspensas no dia seguinte, 23/03/2023.
O exame realizado em um laboratório de referência no Canadá confirmou, em 02 de março, que se trata de uma infecção atípica. Isso reafirmou a avaliação de técnicos do governo do Pará e também do Ministério da Agricultura de que foi um caso isolado sem prejuízos para qualidade da carne bovina produzida no Brasil.
A China liberou as importações estoques de carne bovina brasileira produzidos antes de 21 de fevereiro, entretanto a carne produzida nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro ainda não podem ser exportadas.
A autorização foi feita pelo Departamento de Alfândegas da China (Gacc) e comunicada pelo Ministério da Agricultura. O aval vale para a carne produzida antes desta data e embarcada após 23 de março, quando o país asiático retirou o embargo sobre a proteína brasileira.
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