O fortalecimento do Yuan chinês contra o Dólar norte-americano subiu para o maior nível dos últimos dois anos, o que está tornando as importações de soja mais acessíveis para os asiáticos.
A informação foi divulgada pelo analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco. Contudo, segundo ele, por um movimento sazonal as margens de esmagamento continuam recuando, o que torna a compra de matéria prima (soja) mais cautelosa: “Mesmo assim, a China comprou 4 navios de soja americana e 12 de soja brasileira na semana passada, indicando que a transição em direção ao nosso país está sendo feita”.
ÓLEOS VEGETAIS
Com as recentes perdas nos mercados futuros de óleo de palma na Bolsa de Dalian (na China), cuja demanda pré-lunar do ano novo chegou a ser esperada, o mercado recuou. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, isso é devido à pressão sobre a demanda da União Europeia, que deverá eliminar, até 2021, o uso deste óleo vegetal na fabricação de biodiesel.
Na exportação, o farelo fechou o mês com 720 mil toneladas embarcadas e 8% de crescimento em relação a maio de 2014
Segundo a CRM AgriCommodities, a consequência é que “o óleo de palma da Malásia recuou e, com estoques altos e uma recuperação na produção, a perspectiva para os preços são obscuras”.
A T&F explica que, na verdade, outros óleos vegetais e oleaginosas também caíram, acompanhando a queda do óleo de soja de Chicago para entrega em março, cujo fechamento foi 0,41%, a menor em seis meses, de 32,51 centavos por libra – sentindo pressão também do aumento da moagem da indústria norte-americana, revelando estoques acima do esperado de óleo de soja.
Fonte: AGROLINK -Leonardo Gottems