
A China vem garantindo o alimento e insumos para o seu país. Foram duas compras recordes anunciadas pelo gigante. Confira como está o mercado!
A China fez suas maiores compras semanais já registradas de carne bovina dos Estados Unidos na semana passada, seguidas pelos maiores negócios por milho norte-americano em quase um mês nesta semana, mostraram dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgados nesta quinta-feira.
Em relatório semanal de vendas de exportação, o USDA afirmou que a China adquiriu 3.315 toneladas líquidas de carne bovina dos EUA na semana encerrada em 20 de agosto, o maior volume semanal desde o início dos registros em 1999. A China também adquiriu 11.216 toneladas de carne suína dos EUA, maior volume em um mês.
A China tem importado agressivamente carne bovina, suína e de frango neste ano, depois de uma batalha de anos com a peste suína africana, que dizimou o setor suíno do país.
Em relatório em separado, o USDA disse que a China comprou 747 mil toneladas de milho norte-americano para embarque na safra 2020/21, que começa em 1° de setembro.
O USDA também informou que 140 mil toneladas foram vendidas por exportadores dos EUA para destinos desconhecidos.
Os negócios vêm em meio a uma recente onda de vendas para a China, que tem prometido fazer compras recordes de produtos agrícolas dos EUA neste ano como parte de seu acordo comercial Fase 1 com os Estados Unidos, assinado em janeiro.
- Empresa oferece crédito rural com juros a partir de 2% ao ano
- Zezé Di Camargo adota cavalos resgatados sem comida e feridos em abatedouro clandestino
- O que está por trás das ideias conflitantes sobre a redução dos estoques de milho do Brasil?
- Governo Lula destinará R$ 750 milhões do Orçamento para o MST
- Canadá retira suspensão de compra de carne suína de fábrica da Smithfield nos EUA
Autoridades comerciais dos EUA e da China reafirmaram nesta semana o compromisso com o acordo, no qual os chineses estão atrasados nas compras.
As aquisições chinesas no primeiro semestre do ano totalizaram 7,274 bilhões de dólares, segundo o governo dos EUA, bem abaixo dos 36,5 bilhões de dólares prometidos em compras anuais sob o acordo comercial.
Fonte: Reuters.