Gigante asiático elevou sua participação como destino dos embarques totais da carne brasileira para 52,8%; No acumulado do ano, as exportações caminham para o maior volume, e também, de sua maior receita.
As exportações totais de carne bovina em setembro (in natura + processados), bateram o seu recorde mensal com a China ainda ampliando suas importações devido ao feriado da Golden Week, ou Semana Dourada, quando acontecem comemorações durante os dias 1º e 7 de outubro, para celebrar a fundação da República Popular da China e também pela elevação dos estoques para as comemorações do Ano Novo Lunar no início do ano que vem. Apenas neste ano, a gigante asiática comprou quase 1 milhão de toneladas de carne brasileira.
Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos ABRAFRIGO), que compila os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, a China comprou 137.723 toneladas em setembro, ampliando o recorde de agosto que foi de 131.884 toneladas e elevando sua participação na movimentação brasileira do produto para 52,8% contra 47,5%.
Com isso, a exportação total brasileira atingiu 231.446 toneladas em setembro, contra 218. 510 toneladas no mesmo mês do ano passado, crescimento de 6%. A receita, em relação a agosto de 2021, passou de US$ 1,197 bilhão para US$ 1,323 bilhão neste ano, aumento de 10,5%.
China eleva as compras e atinge quase 1 milhão de toneladas
Neste acumulado do ano, a China importou até aqui 924.403 toneladas contra 713.787 toneladas no mesmo período do ano passado. A receita foi de US$ 3,824 bilhões no ano anterior para US$ 6,189 bilhões neste ano.
No acumulado do ano, as exportações caminham para o maior volume já movimentado pelo país e também de sua maior receita. Até setembro, o Brasil já movimentou 1.751.227 toneladas contra 1.502.169 toneladas no mesmo período do ano passado. A entrada de divisas correspondente foi de US$ 7,467 bilhões em 2021 para US$ 10,146 bilhões em 2022, num crescimento de 36%.
Na segunda posição na movimentação estão os Estados Unidos, com 128.898 toneladas compradas em 2022 contra 82.352 toneladas no ano passado (+ 56,5%), com receita passando de US$ 587 milhões para US$ 731 milhões (+ 24,4%).
No acumulado do ano, as exportações caminham para o maior volume já movimentado pelo país e também de sua maior receita.
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Em terceiro lugar está o Egito, que importou 87.529 toneladas em 2022 contra 47.459 toneladas no ano passado (+ 84,4%). Na receita, essa participação subiu de US$ 185,3 milhões para US$ 334,8 milhões (+ 80,6%). Hong Kong ocupa a quarta posição com 74.258 toneladas adquiridas em 2022, contra 175.373 toneladas em 2021 (-57,7%).
Na receita, essa participação caiu de US$ 673 milhões ano passado para US$ 264 milhões neste ano. No total, 108 países aumentaram suas aquisições da carne bovina brasileira, enquanto que outros 52 reduziram suas importações.