Em volume, as exportações de lácteos fecharam até o sétimo mês do ano com um decréscimo de 12,9% para 47.970 ton totais.
Com uma contração de 7,9% no primeiro semestre do ano, as exportações de produtos lácteos chilenos continuam caindo no início da segunda parte de 2023.
Segundo dados do Boletim para o Avanço do Comércio Exterior de Lácteos elaborado pela Secretaria de Estudos e Políticas Agrárias -Odepa-, reproduzido pela Federação Nacional dos Produtores de Leite (Fedeleche), as exportações de lácteos até julho somaram um total valor de US$ 140,2 milhões, o que representa uma queda de 10,2% e representa uma diminuição de US$ 16,0 milhões em relação ao mesmo período de 2022.
Em volume, as exportações de lácteos fecharam até o sétimo mês do ano com um decréscimo de 12,9% para 47.970 toneladas totais, menos 7.092 toneladas com relação a 2022. Enquanto isso, em julho de 2023, as exportações do setor apresentaram queda de 22,9% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 18,4 milhões, enquanto em volume caíram 16,2%, para 7.001 toneladas.
O preço médio das exportações de lácteos fechou julho em US$ 2.642 toneladas, queda de 8,04% em relação a 2022.
Principais mercados
Com relação aos principais países de destino, os EUA ficaram em primeiro lugar, com uma participação de 23,44% do total. Isso implica vendas de US$ 32,8 milhões, o que representa um aumento de 10,6% com relação a 2022 (US$ 3,1 milhões a mais).
Os Emirados Árabes Unidos ficaram em segundo lugar, com 16,6% do total exportado e um valor total de US$ 23,3 milhões, o que representa um aumento de 20,2%, ou seja, US$ 3,9 milhões adicionais em relação a 2022.
O México, com uma participação que chega a 11,2%, permanece em terceiro lugar, com uma comparação anual que apresenta queda de 5,0%, faturando um total de US$ 15,8 milhões, valor que comparado ao ano passado, representa uma queda de US$ 845 mil.
O Peru, por sua vez, subiu para o quarto lugar, alcançando uma participação de 8,1% apesar da queda de 7,3% em relação ao ano passado, acumulando um total de US$ 11,4 milhões, US$ 1,8 milhão a menos que no ano anterior.
Por fim, a Colômbia caiu para o quinto lugar, com uma participação de 7,7% do total, caindo em 61,9% com relação ao ano anterior, com vendas de US$ 10,8 milhões, US$ 17,7 milhões a menos que em 2022.
Estes cinco destinos representam 67,2% do total.
Desempenho por produto
O leite condensado liderou as exportações de lácteos chilenas no mês de julho. Os envios desta categoria aumentaram 3,4% em relação ao mesmo período de 2022, totalizando US$ 35,6 milhões. Em volume, os embarques atingiram 15,4 mil toneladas, o que representa uma queda de 14,6% em relação ao mesmo período de 2022.
Em segundo lugar ficaram as demais preparações à base de lácteos, atingindo um valor total de US$ 26,3 milhões, o que representa um aumento interanual de 19,4%. Em volume, as exportações totalizaram 6.098 toneladas, o que representa uma queda de 2,9% em relação ao ano anterior.
O queijo é o terceiro produto mais exportado com embarques que totalizaram US$ 18,7 milhões, o que representa uma queda de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume foi de 3.895 toneladas, queda de 7,4% em relação a 2022.
Os embarques de preparações infantis subiram para o quarto lugar graças a um aumento de 9,1%, atingindo US$ 13,9 milhões, embora em volume tenham apresentado queda de 9,9%, para 2.866 toneladas.
Por fim, as exportações de leite em pó integral caíram 57,5%, totalizando US$ 12,0 milhões, enquanto em volume caíram 54,7%, para 3.084 toneladas.
Fonte: Diario Lechero
ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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