Chester, peru e tender: Entenda as diferenças entre eles

As ceias natalinas no Brasil são conhecidas por sua fartura, e o prato principal sempre ocupa um lugar de destaque na mesa, entre as escolhas mais tradicionais estão o chester, o peru e o tender, cada um trazendo sabores, histórias e características únicas que conquistam gerações

O Natal é uma época de celebração, união familiar e troca de presentes, mas também é marcado por uma gastronomia rica e cheia de tradições. As ceias natalinas no Brasil são conhecidas por sua fartura, e o prato principal sempre ocupa um lugar de destaque na mesa. Entre as escolhas mais tradicionais estão o chester, o peru e o tender, cada um trazendo sabores, histórias e características únicas que conquistam gerações.

Esses pratos, além de simbolizarem a partilha e a generosidade tão presentes no espírito natalino, também refletem a diversidade cultural e as influências internacionais que moldaram a culinária brasileira. Desde a introdução do chester no país na década de 1970 até a popularização do tender como uma alternativa ao presunto defumado, as opções variam entre aves, suínos e diferentes tipos de preparo.

Em 2024, a ceia de Natal enfrenta novos desafios com o aumento expressivo nos preços de vários itens essenciais, mas isso não diminui a importância dos momentos vividos em torno da mesa. Entender as diferenças entre chester, peru e tender não apenas ajuda a fazer escolhas mais conscientes, mas também enriquece a experiência gastronômica, trazendo ainda mais significado para a celebração.

Chester: uma ave de peito generoso

Introduzido no Brasil na década de 1970 pela Perdigão, o chester é resultado de um aprimoramento genético do frango comum, visando obter uma ave com maior proporção de carne nas regiões do peito e das coxas. O nome “chester” deriva do inglês chest, que significa peito, refletindo essa característica marcante. Em 2024, o chester continua sendo uma escolha popular para a ceia de Natal, embora tenha registrado um aumento de preço significativo. Levantamentos indicam que o quilo do chester sofreu um reajuste de 22,13% em relação ao ano anterior, passando de R$ 28,92 para R$ 35,32.

Peru: tradição norte-americana na mesa brasileira

Originário da América do Norte, o peru é uma ave tradicionalmente associada às celebrações de fim de ano. Sua carne é conhecida por ser mais magra e de sabor marcante. No Brasil, o consumo de peru é predominantemente sazonal, concentrando-se nas festas natalinas. Em 2024, o preço do peru também apresentou um aumento expressivo, com variações de até 20,21% em algumas regiões.

Tender: o sabor defumado que conquista

O tender é um corte suculento derivado do pernil suíno, que passa por processos de cura e defumação, conferindo-lhe um sabor característico. Semelhante ao presunto, o tender é uma opção versátil e prática para as ceias de fim de ano. Em 2024, o tender manteve sua presença nas mesas brasileiras, acompanhando a tendência de aumento de preços observada nos demais produtos típicos da época.

Variações regionais e tendências de consumo

É importante notar que os preços desses produtos podem variar significativamente entre as diferentes regiões do Brasil. Por exemplo, em Cuiabá, os preços do peru e do chester podem chegar a R$ 140, dependendo do estabelecimento e da marca.

Fatores como a cotação do dólar e as condições climáticas influenciam diretamente nos custos de produção e, consequentemente, nos preços ao consumidor.

Ao planejar a ceia de Natal, é fundamental estar atento às variações de preços e às particularidades de cada produto. Independentemente da escolha entre chester, peru ou tender, o importante é celebrar os momentos em família, mantendo vivas as tradições que tornam o Natal uma época especial.

Escrito por Compre Rural

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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