Recorde da RCM foi atingido após embarque de 320 sacas de café pelaExpocaccer para o Japão com o selo de Denominação de Origem e Qualidade
Com o embarque de 320 sacas de café da Cooperativa dos Cafeicultores do
Cerrado – Expocaccer para o Japão, realizado no dia 25 de julho, a
Região do Cerrado Mineiro (RCM) atingiu a marca de 1 milhão de sacas
comercializadas com o selo de Denominação de Origem e Qualidade. O
embarque foi realizado na sede da Expocaccer, em Patrocínio, e
acompanhado por representantes da cooperativa e da Federação dos
Cafeicultores do Cerrado.
Selo de Origem e Qualidade
Desde 2013, o Selo de Origem e Qualidade atesta que o lote
comercializado possui a certificação de Origem e Qualidade Região do
Cerrado Mineiro, conforme os requisitos estabelecidos no processo de
produção. O Selo está à disposição de todos os produtores que
fazem parte da RCM e que seguem o processo de produção da
Denominação de Origem.
Para atestar tudo isso, existe um sistema de rastreabilidade da Região.
Além de confirmar a Origem e Qualidade, ao fazer a leitura do QR Code,
é possível conhecer a história do produtor de café, geolocalização
da propriedade, número de sacas do lote certificado, qualidade do lote,
principais características da bebida, bem como outras informações do
processo de produção.
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Para o presidente da Expocaccer e produtor do café embarcado para o
Japão, Gláucio de Castro, o marco de 1 milhão de sacas
comercializadas representa o reconhecimento do mercado internacional no
selo de Origem e Qualidade da Região. “Isso atesta que o mercado está
reconhecendo que realmente a nossa região é diferenciada por produzir
cafés de qualidade e com rastreabilidade”, destaca.
Ainda segundo Gláucio de Castro, a cooperativa, criada em 1993, tem
atualmente capacidade estática para armazenamento de 1 milhão de
sacas. Com estrutura e maquinários de última geração, são
movimentados, entre recebimento e embarque, mais de 30 mil sacas
diariamente.
O superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano
Tarabal, celebrou a conquista, que vem consolidar todo o trabalho
realizado ao longo dos anos e destacou que o café produzido no Cerrado
Mineiro é pioneiro em trabalhar com uma certificação no mercado
internacional.
“A marca de 1 milhão de sacas comercializadas com o selo de
Denominação de Origem e Qualidade é contabilizada desde 2011, o que
representa, em média, 100 mil sacas de café por ano com o Selo. O
Café da Região do Cerrado Mineiro está presente em todos os
continentes. São mais de 30 países e mais de 70 compradores de cafés
especiais com o selo de Origem e Qualidade no mundo todo. No Brasil,
isso é um marco inédito e significa que o café está chegando ao seu
destino final com a marca e origem preservados. Nós certificamos apenas
cafés especiais que possuem no mínimo 80 pontos, em uma escala que vai
de 0 a 100, conforme a Associação de Cafés Especiais”, ressalta.
O café da Região do Cerrado Mineiro, explica Juliano Tarabal, tem como
fornecedores as cooperativas Carmocer, Carpec, Coagril, Coocacer
Araguari, Coopadap, Expocaccer e MonteCCer, que fazem parte da
Ferderação dos Cafeicultores do Cerrado, e também os exportadores e
armazéns credenciados à entidade.