Cerca de 35% dos pecuaristas não devem confinar

O estudo apontou que 50% dos entrevistados têm a intenção de confinar neste ano, enquanto aproximadamente 34,92% dizem que não pretendem confinar.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou o primeiro levantamento de intenção de confinamento de 2021. O estudo apontou que 50% dos entrevistados têm a intenção de confinar neste ano, enquanto 15,08% ainda não tem previsão e aproximadamente 34,92% reportaram que não pretendem confinar.

Dentre as preocupações levantadas para o confinamento está a alimentação animal com os preços elevados do milho. “A cotação do milho e farelo de soja, já que correspondem com a maior parcela da dieta desses animais. Para se ter ideia, em abr.21 o preço do milho disponível aumentou 88,48% no comparativo anual, enquanto o farelo de soja subiu 62,81%”, comentou.

Outro ponto de atenção é com os preços da reposição em que todas as categorias dos animais de reposição apresentaram acréscimos relevantes no seu indicador neste ano. “Em especial, aquelas categorias mais procuradas para confinamento como o garrote e o boi magro, resultaram no aumento de 72,32% e 71,17%, respectivamente, no comparativo anual”, destacou o Imea.

O primeiro levantamento das intenções de confinamento em Mato Grosso. Nesse viés, o estudo contou com a participação de 126 pessoas, sendo elas técnicos, gerentes, secretários e/ou proprietários. A amostra contou com 175 unidades de confinamento, representando 72,00% da amostra.

“É válido ressaltar que neste ano a amostra contou com um número de propriedades a mais no levantamento e, diante disso, os resultados observados neste ano e no ano passado também sofreram alterações diante dessas novas informações adquiridas. Com isso, no último relatório, o dado consolidado de 2020 passa de 709.933 mil cabeças, para 759.233 mil animais”, reportou o Instituto.  

Com informações do Notícias Agrícolas.

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