A presidente da Ascribu, Desireé Möller, esteve à frente dos resgates de quase 40 búfalos. Ela conta que havia 400 cabeças na Ilha dos Lages.
Com a tragédia das chuvas e enxurradas fechando um mês no Rio Grande do Sul, a Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos (Ascribu), acredita que resgatou 15% de um rebanho que se perdeu nas águas. Os animais pertencem ao criador Oswaldo Linck, da Ilha do Lages, do arquipélago de Porto Alegre.
A presidente da Ascribu, Desireé Möller, esteve à frente dos resgates de quase 40 búfalos. Ela conta que havia 400 cabeças na ilha e que o produtor conseguiu, com barco boiadeiro, retirar metade disso. Os demais foram levados pelas águas. “Nós pegamos animais próximo ao aeroporto, na Freeway, em Canoas, no Barra Shopping, no Centro de Treinamento do Grêmio, na Arena, no Beira Rio e no Gasômetro. A gente foi encontrando búfalos por tudo e aos pouquinhos estamos reunindo os animais de volta a sua casa, ao seu campo”, relata a dirigente.
Médica veterinária, Desireé também é criadora e recebeu os animais resgatados em sua propriedade, em Itapuã. Ela conta que enquanto as estradas estiveram fechadas, acolheu os búfalos, na sua maioria terneiras e novilhos, e que, com a abertura, foi possível a chegada de um caminhão para levá-los de volta para casa.
Também sofreu perdas de animais o criador de Venâncio Aires, Bernhard Schroers, que em 2023, teve uma búfala resgatada na região das ilhas, na Capital, após percorrer 140 quilômetros nas águas. Sua propriedade foi afetada três vezes em um intervalo de seis meses aproximadamente. A estimativa da Ascribu é que tenham sido levados pelas águas cerca de 280 búfalos, somando as perdas dos dois criadores.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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