CEO da Marfrig nega contaminação na carne

Ele afirmou que a brasileira toma todas as medidas de proteção e testagem dos funcionários e esterilização da linha de produção. Confira a fala dele!

O coronavírus supostamente encontrado por autoridades chinesas em embalagens de produtos da Marfrig na semana passada não tem relação com a produção da companhia, segundo o CEO da empresa, Miguel Gularte. Ele afirmou que a brasileira toma todas as medidas de proteção e testagem dos funcionários e esterilização da linha de produção. Ele comentou que as exportações fortaleceram o balanço no terceiro trimestre, entre elas para a própria China.

“Na China, constantemente as autoridades estão fazendo buscas em termos de contaminação de produtos ou instalações. No caso da Marfrig foi na província de Wuhan, onde começou a crise sanitária, e em um depósito onde tinha carne nossa, que estava nacionalizada já há vários meses. Foi encontrada nas instalações do depósito Covid, ou resíduos da Covid. Esses resíduos da Covid estavam em pallets, em estruturas do depósito e em algumas caixas de produtos. Entre os produtos onde foi encontrado nas embalagens alguns resíduos de Covid, tinham alguns produtos que eram da Marfrig. Mas isso ai não tem nada a ver com a nossa produção e com a nossa carne”, disse.

“Nossa carne entrou [na China], foi testada. Importante dizer que dentro do protocolo sanitário da Marfrig, nós fomos pioneiros em assinar um TAG [Termo de Ajustamento de Gestão] com o Ministério Público do Trabalho, no qual testamos 100% dos nossos funcionários. A Marfrig testou 100% dos nossos funcionários e implementou um sistema muito interessante que se chama busca ativa, estar constantemente testando as pessoas na fábrica. Ele é um protocolo que impede que as pessoas sintomáticas adentrem o recinto industrial e impede que pessoas sem sintomas possam estar lá dentro trabalhando”, completou.

“Evidentemente quanto nós recebemos essa notícia sobre o problema em Wuhan, nós fomos atrás da informação, e o que nós recebemos foi de que em princípio não afeta em nada a nossa produção porque o vírus foi encontrado nas instalações e na parte externa do produto, não é um problema do produto. Até porque nós sabemos também que uma carne para chegar na China demora 60 dias. Um vírus sobreviver a 60 dias numa viagem de navio não é tão provável. É possível? É possível. Mas pouco provável”, disse Gularte.

Com informações do Infomoney.

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