De acordo com a agência foram imunizados 824.637 animais. Esse foi o maior índice alcançado em uma segunda etapa desde 2015 (92,66% do rebanho vacinado).
A segunda etapa da campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa de 2022 no Ceará alcançou o índice de 91,32% de bovinos e 94,66% de bubalinos com até 24 meses de idade vacinados. Os dados são da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri). De acordo com a agência foram imunizados 824.637 animais. Esse foi o maior índice alcançado em uma segunda etapa desde 2015 (92,66% do rebanho vacinado).
A segunda etapa da Campanha foi realizada de 11 de novembro a 17 de dezembro de 2022, contemplando todo o estado, com 13 municípios atingindo o índice de 100% do rebanho vacinado e 105 municípios superando o índice de 90%. Já 51 municípios encerraram a etapa com índice de vacinação acima de 80%, outros 12 municípios, acima de 70%, e três municípios, abaixo de 70%.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, estabeleceu a meta de tornar o Ceará livre de febre aftosa sem vacinação até 2024. “Hoje ainda somos importadores de carne. Queremos que, além da autossuficiência, nós possamos enviar nossa carne para outros estados. E para que isso ocorra, o primeiro passo é tornar o Ceará livre da febre aftosa sem vacinação”, destacou Amílcar Silveira.
A Faec e Adagri trabalham para que o Ceará receba o status de Livre de Febre Aftosa sem Vacinação junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Para isso é necessário que nas próximas campanhas o rebanho cearense seja vacinado acima de 90% por município. Com o rebanho livre de Febre Aftosa sem vacinação, não haverá barreiras sanitárias e o comércio de animais vivos, seus produtos e subprodutos, fica liberado para todo território nacional e para o exterior.
A Campanha “Ceará Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação” é fruto de uma parceria entre Faec, Adagri, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado do Ceará (Fetraece) e Secretarias de Agricultura municipais.
Fonte: CNA
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