‘Dia Mundial de Conscientização do Autismo’, instituído pela ONU e comemorado no dia 02 de Abril, é apoiado pela Vetnil, parceira do Centro de Referência em Autismo de Jaguariúna (CAJ) e do Haras Monte Alto em São Pedro/SP
Em 02 de abril, é comemorado o ‘Dia Mundial de Conscientização do Autismo’. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2020, a campanha trouxe o tema ‘Respeito para todo espectro’, movimentando todas as nações pela internet com a hashtag #respectro. Neste ano, o trabalho da organização, apoiado por empresas de vários segmentos, mantém o foco no mesmo assunto.
A Vetnil é uma dessas apoiadoras. A empresa de saúde e nutrição animal oferece atendimento especializado aos seus parceiros, entre eles, Centro de Equoterapia de Jaguariúna (CEJ), o maior centro de reabilitação da América Latina. Há dois anos, o CEJ fundou o Centro de Referência em Autismo de Jaguariúna (CAJ), ambos coordenados por Wilson Mellilo e sua filha Veridiana Mellilo.
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No CAJ, através das importantes parcerias, são atendidas atualmente 109 famílias das cidades de Jaguariúna e Holambra, localizadas no interior paulista, em uma estrutura de 550 m² com 10 salas de atendimento, banheiros adaptados e sala de emulação sensorial. Ele conta com profissionais das áreas de psiquiatria, psicologia, fonoaudiologia, psicopedagogia, pedagogia e terapia ocupacional.
Qual a importância da conscientização sobre o autismo?
“O autismo é um transtorno que requer atenção e é através da sua conscientização que as famílias e os indivíduos podem suspeitar de um diagnóstico e buscar tratamento cedo, o que gera tempo precioso que leva à melhor qualidade de vida e autonomia do indivíduo autista. Hoje, o nosso maior desafio é ampliar e atender mais pessoas” conta Veridiana Mellilo, diretora do CAJ.
De acordo com Veridiana, o Centro de Referência em Autismo de Jaguariúna tem planos de dobrar os atendimentos, através de parcerias e patrocínios. Por isso, para ela, ter empresas como a Vetnil, engajadas na causa do autismo, é fundamental. Ela explica que o cavalo é a base do atendimento na Equoterapia, ferramenta importante no tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“Eu sempre falo que o nosso diferencial, que norteia a maneira como os animais e os atendidos respondem ao tratamento, é uma das nossas receitas de sucesso. Para nós, ter a Vetnil como parceira é essencial para o bem-estar dos animais, que são a base do tratamento. Desde informações, até materiais para os cavalos, a Vetnil fornece uma melhor qualidade de vida para todos no CEJ/CAJ”, ressalta Veridiana.
Histórias que inspiram
Fernanda Kronka, do Haras Monte Alto, em São Pedro (SP), é competidora de Três Tambores e também parceira da Vetnil. Ela conta a história da sua família e como o cavalo transformou a vida dela e do irmão Lucas, que é autista. “Nunca tive contato com os cavalos. Nós morávamos em São José do Rio Preto (SP) e meu irmão Lucas fazia Equoterapia, devido ao TEA. Essa terapia ajudava muito ele”, destaca.
“Quando mudamos para Minas Gerais, lá não tinha a Equoterapia. Fomos em busca de um lugar que tivesse cavalos e conhecemos um casal que tinha duas filhas praticantes da modalidade de Três Tambores. Já era uma forma dele estar junto dos animais, foi aí que despertou em mim o interesse pelos cavalos e no esporte. Eu tinha sete anos de idade”, lembra Fernanda Kronka.
Mas Raquel, mãe de Fernanda, queria algo mais, pois sabia que podia ajudar mais o Lucas e também outras pessoas com a mesma ou outras necessidades especiais. A partir daí, começou a estudar, se formou em pedagogia e psicopedagogia, defendendo na sua tese a importância da Equoterapia. Assim, Raquel abriu um centro em Iturama (MG), realizando atendimento diário para crianças da APAE e alguns particulares.
Por 16 anos ela realizou esse trabalho, ajudando várias pessoas e podendo contribuir ainda mais para a evolução do Lucas. Atualmente, a família mora em São Pedro, interior paulista, onde Raquel continua seu trabalho com a Equoterapia, por enquanto apenas com o Lucas. Em um futuro breve, ela pretende abrir as portas do seu haras para voltar a ajudar outras pessoas que precisam do tratamento.
“Lucas não sabe ler e escrever, mas minha mãe fez com que ele se desenvolvesse muito e o cavalo ajudou nisso. Geralmente, o autista não gosta de barulho, e é difícil ficar parado em qualquer lugar que não seja o cantinho dele. E o Lucas hoje gosta de barulho, frequenta vários lugares. Tudo foi conquistado com muito empenho da minha mãe, em fazer que ele se sentisse bem e tivesse uma convivência melhor”, fala Fernanda emocionada.
A Vetnil acompanha a trajetória da Família Kronka. “Foi muito importante a parceria com a Vetnil, pois ela nos ajuda no cuidado com os cavalos. A evolução dos animais é impressionante”, reforça Fernanda.
Vamos todos abraçar essa causa #respectro.