Criação nacional de Cavalo Árabe, e que foram exportados para outros países, obtiveram conquistas impressionantes em eventos da raça no Qatar
O Brasil segue mantendo o seu lugar de destaque no cenário internacional do Cavalo Árabe, com recentes vitórias de animais de origem brasileira, em duas prestigiadas exposições realizadas em Doha, no Qatar. De acordo com Luiz Antonio Rocco, criador e juiz da raça, já são mais de duas décadas de sucesso da criação nacional do Cavalo Árabe no exterior. “Inicialmente, nas exposições norte-americanas. Depois, a partir da virada do século, nas mostras da Europa e, na sequência, nos países do Oriente Médio”.
Rocco destaca que, embora o volume anual de exportações não seja muito alto, a qualidade dos animais brasileiros da raça Árabe garante uma presença consistente no cenário internacional. “É compreensível que os compradores busquem incessantemente o que há de melhor aqui, então estamos sempre bem representados”, afirma Rocco.
O criador e juiz reforça ainda a vantagem competitiva do Brasil, mesmo com um número anual de nascimentos relativamente moderado. “Apesar de não termos uma quantidade expressiva de nascimentos anuais, ainda assim registramos mais animais do que a maioria dos países, o que nos confere essa vantagem ao apresentarmos nossa criação aos criadores de fora”, pontua.
Além disso, ele ressalta o crescimento competitivo internacional e o aprimoramento constante na qualidade dos animais. O que confere ao Brasil, através dos resultados dos cavalos nacionais nas competições, destaque no cenário global da raça. “Tenho julgado extensivamente no exterior e percebo um aumento na qualidade dos equinos, tornando a competição cada vez mais acirrada”.
Resultados da criação nacional do Cavalo Árabe em Doha
Entre os dias 05 e 07 de janeiro, na Doha International Arabian Horse Show, a égua Aysha EV, de criação do Haras Estância do Vale, de Cuiabá (MT), conquistou o cobiçado título de Campeã Júnior Fêmea Prata, enfrentando a concorrência de 70 potras.
Apresenção de Aysha EV
Na mesma exposição, TM Galileah, de criação do Haras Trindade de Minas, de Nova Serrana (MG), assegurou o segundo lugar na categoria de éguas de 7 a 10 anos, enquanto o título do Campeonato Égua foi conquistado por D Fala, neta de Clio Fiera Branca, criada pelo Haras Clio, de Limeira (SP).
Apresentação de TM Galileah
Posteriormente, entre 13 e 15 de janeiro, na Souq Waqif International Arabian Horse Show, TM Ipanema, também de criação do Haras Trindade de Minas, e Lady Lolita SPO, de criação do Haras Sete Flores, de Pilar do Sul (SP), conquistaram, respectivamente, Ouro e Prata entre mais de 50 potrancas.
Apresentação de TM Ipanema
Apresentação de Lady Lolita SPO
O pódio da Souq Waqif International Arabian Horse Show ficou ainda mais completo com uma filha do cavalo brasileiro Jyar Meia Lua, de criação do extinto Haras Meia Lua, de Sorocaba (SP), arrematando a medalha de bronze.
A impressionante performance da criação brasileira na exposição se estendeu à progênie premiada de outros equinos nascidos no Brasil, incluindo RFI Farid, Parys K, Laman HVP, Nirah Meia Lua e Jaipur El Perseus. Esses resultados evidenciam o legado genético incomparável, caracterizado pela elegância e força do Cavalo Árabe brasileiro.
Via Natália de Oliveira/Agência Cavalus
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