Na média do primeiro semestre de 2021, frente a uma valorização em torno de 50% sobre idêntico período do ano passado, o milho ainda registra incremento próximo de 94%.
Enquanto as duas principais matérias-primas do setor, milho e farelo de soja, vão chegando ao final de junho com queda de preço em relação ao mês anterior, frango, boi e suíno completam o período com ganho mensal – de, respectivamente, 4,19%, 2,52% e 10,60%.
Parece o fim de uma crise, mas não é. Porque, na média do primeiro semestre de 2021, frente a uma valorização em torno de 50% sobre idêntico período do ano passado, o milho ainda registra incremento próximo de 94%.
- Pecuaristas resistem e boi gordo firma a R$ 315/@; aposta é de disparada em 2025
- Ponte desaba entre Tocantins e Maranhão, duas mortes confirmadas; Vídeos
- Justiça suspende dívidas de R$ 594,3 milhões e ‘blinda’ família de produtores
- Embrapa iniciará diagnóstico participativo em Terra Indígena de Dourados
- Gigante investe US$ 4,6 bilhões e Vale da Celulose ganha maior fábrica de celulose do mundo
É verdade, neste caso, que o ganho do farelo de soja (38,63%) ficou abaixo do registrado pelos outros quatro itens. Mas essa é uma perda pontual, pois, na média de 2021, a maior evolução de preço está sendo registrada exatamente pelo farelo de soja (quase 74% de aumento), superando o milho que, neste ano, ficou 71,15% mais caro que nos mesmos seis meses de 2020.
E como, neste ano, frango, boi e suíno alcançam preços 55,03%, 53,54% e 36,60% superiores aos da média do primeiro semestre do ano passado, continuam perdendo para suas principais matérias-primas.
Fonte: Avisite