Carne: Empresa vai trazer 1,8 mil contêineres refrigerados

Para atender o agro, na exportação de carne, empresa vai trazer 1,8 mil contêineres refrigerados da Ásia, principal destino para a carne brasileira. Arroba pode subir!

Devido ao coronavírus, o congestionamento nos principais portos da China entre fevereiro e março fez esses contêineres serem usados como unidades de refrigeração para proteger as mercadorias brasileiras enviadas para o país.

A Maersk, a maior empresa de logística integrada de contêineres do mundo, está trazendo 1.800 contêineres refrigerados vazios da Ásia para ajudar no transporte de frutas e carnes do Brasil. A operação é uma forma de compensar a escassez de contêineres refrigerados no Brasil, algo já esperado pelo setor por causa do atraso das descargas ocorridas em portos congestionados na Ásia durante o auge do surto do corona vírus naquela região.

Segundo a companhia, os contêineres chegam essa semana e serão distribuídos de acordo com a demanda dos clientes para ajudá-los a manter seus produtos em movimento. Eles serão amplamente distribuídos no Brasil, mas também atenderão clientes de frutas e proteínas na Argentina.

O congestionamento nos principais portos da China entre fevereiro e março fez esses contêineres serem usados como unidades de refrigeração para proteger as mercadorias brasileiras enviadas para a Ásia. Segundo a empresa, no atual cenário de crise, a logística reversa se provou ser uma questão importante para o setor global de armadores.

“Essa é uma situação desafiadora para todo o setor marítimo, mas agora a Maersk possui contêineres refrigerados suficientes para ajudar os clientes a manter seus produtos em movimento durante a colheita de frutas e apoiar a demanda robusta da Ásia e do Oriente Médio de proteína brasileira”, diz Roberto Rodrigues, diretor administrativo da Maersk Costa Leste da América do Sul.

“Com o real atingindo o valor mais baixo de todos os tempos e a alta do consumo de produtos frescos na Europa, EUA e Ásia, as exportações permanecem fortes.”

Fonte: Estadão Conteúdo

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