Em 2031 as exportações brasileiras somarão 5,2 milhões de toneladas e, ainda, que a participação dos EUA nas exportações mundiais deverá sofrer redução.
Traçando as tendências das exportações de carne de frango de 2021 para 2031, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) selecionou os sete principais países ou blocos de países exportadores (gráfico abaixo). Estimou que, entre eles, as exportações de 2031 serão 25% superiores às de 2021.
Analisando o conjunto, o USDA observa que os três maiores exportadores – pela ordem, Brasil, EUA e União Europeia – responderam por 71% das exportações mundiais de carne de frango em 2021, “parcela que deve permanecer praticamente estável até 2031”.
Os resultados divulgados não são detalhados, o que dificulta uma avaliação em termos de volumes recentes e futuros. Mas é mencionado que em 2031 as exportações brasileiras somarão 5,2 milhões de toneladas e, ainda, que a participação dos EUA nas exportações mundiais deverá sofrer redução de 26% (2021) para 24% (2031).
Uma vez que a “fatia” dos três maiores exportadores deve permanecer estável em 71%, os EUA tendem a perder participação e a União Europeia deve registrar crescimento mínimo nas exportações, seria natural concluir que o Brasil terá ampliada sua participação nas exportações mundiais.
Mas não necessariamente. Porque, segundo o USDA, os outros quatro principais países ou regiões exportadoras – Tailândia; América Latina, excetuado o Brasil; Ásia, excetuada a Tailândia; e antiga União Soviética – terão sua participação ligeiramente ampliada em 2031. Em 2021 eles responderam por 19% do total exportado mundialmente.