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O frango inteiro é o de maior valorização no ano, seu valor médio aumentou mais de 20%.
Considerado o preço médio registrado pelos quatro principais itens de carne de frango exportados pelo brasil nos nove primeiros meses de 2021, a constatação é a de que a maior valorização do período foi obtida pelo frango inteiro, pois seu preço médio aumentou mais de 20%, enquanto o aumento dos outros três itens ficou aquém dos dois dígitos.
Detalhando, no acumulado dos últimos nove meses, o preço médio do frango inteiro registrou incremento de 21,78%, enquanto o dos cortes aumentou 8,84%, o da carne salgado 6,57% e o dos industrializados menos de 1%.
Por outro lado, no entanto, o frango inteiro foi também o único a completar o período com um volume inferior ao de idêntico período de 2020: registrou queda de 1,54%, opostamente aos cortes, industrializados e carne salgada, que fecharam os três primeiros trimestres de 2021 com significativo aumento de volume. Ou, respectivamente, 11,33%, 16,81% e 20,64%.
De toda forma, a queda de volume do frango inteiro não prejudicou sua receita, que aumentou quase 20%, ficando pouco aquém dos 21,18% de aumento de receita dos cortes de frango. Porém, o maior índice de aumento foi registrado pela carne de frango salgada, cuja receita experimentou aumento anual de 28,56%, bem mais que os 17,84% dos industrializados.
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Ainda assim, esses dois últimos aumentos não ocasionaram maiores modificações nos índices de participação sobre a receita cambial total da carne de frango. Carne salgada e industrializados responderam por apenas 8,34% dos US$5,5 bilhões faturados no período, os 91,66% restantes distribuindo-se entre os cortes (69,61% do total) e o frango inteiro (22,05% do total).
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Fonte: Avisite