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Apenas China e Coreia do Sul registram recuo na receita cambial, mas em níveis mínimos, em torno de 1%.
Em estudo que acaba de ser atualizado, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) prevê que as importações chinesas de carne de frango no decorrer de 2021 sofrerão retrocesso superior a 12%, ficando aquém das 900 mil toneladas (999 mil toneladas no ano passado).
É verdade que, nessas previsões, o USDA continua a ignorar as importações de pés/patas de frango, dos quais a China é grande compradora. De toda forma, parece que o efeito da redução apontada sobre a carne de frango brasileira será bem menor.
Pelo menos é isso que se observa ao avaliar o comportamento dos 10 principais importadores da carne de frango brasileira no acumulado dos três primeiros trimestres de 2021. Ou seja: as importações chinesas recuaram, sim. Mas apenas 3% em relação aos mesmos nove meses de 2020, índice de redução inferior ao registrado pela Arábia Saudita (-11,20%) ou pela Coreia do Sul (-12,36%).
Mas o que ressalta, aqui, é que somente esses três países registram queda de volume no corrente exercício. Assim, a participação dos outros 70% integrantes do ranking (aí inclusos, neste ano, México, Filipinas e Iêmen) cobre com folga a queda registrada, fazendo com que o total importado pelos “top ten” seja 10% maior que o de janeiro-setembro de 2020.
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A ressaltar, ainda, que o preço médio do produto brasileiro foi corrigido, neste ano, em cerca de 30%. Como resultado, apenas China e Coreia do Sul registram recuo na receita cambial, mas em níveis mínimos, em torno de 1%. Com isso, a receita propiciada pelos 10 principais importadores aumentou quase 22% no acumulado de 2021.
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Fonte: Avisite