A resposta a qualquer crítica ou ceticismo quanto a qualidade da carne brasileira foi respondida da melhor forma, o Brasil é o maior exportador de carne do mundo!
O Brasil não é somente o maior exportador mundial de carne bovina. É também, atualmente, um dos poucos países fornecedores de proteína vermelha que pode exportar para o mundo “segurança alimentar”, pois segue livre das principais doenças em evidência no planeta – peste suína africana (PSA), gripe aviária e o novo coronavírus. Essa é a opinião do analista de proteína animal do Rabobank Brasil, Wagner Yanaguizawa, relatada em Podcast divulgado nesta terça-feira pelo banco de origem holandesa.
A notícia da reabertura do mercado dos EUA para a carne bovina brasileira, que estava barrada desde de 2017, veio em um excelente momento e foi comemorada por toda a cadeia produtiva da carne. Entretanto, todo bônus tem seu ônus e, não seria diferente agora. Logo após o anúncio, a associação dos produtores dos EUA, soltou uma nota falando que a carne brasileira era “suja”.
Mas eles estão completamente errados. A CARNE BRASILEIRA É REQUISITADA EM TODO O MUNDO, CARNE DE QUALIDADE, CARNE MACIA E PRODUZIDA COM TODA SEGURANÇA.
O Brasil, ressalta Yanaguizawa, é o país mais bem preparado atualmente para abastecer a forte demanda por proteínas de origem animal nos países afetados pelas doenças sanitárias e o coronarívus – sobretudo o mercado da China.
Na visão do analista, embora o coronavírus tenha freado momentaneamente o apetite do importador chinês, em breve, o gigante asiático voltará a participar fortemente do mercado comprador de proteína animal, tendo o Brasil como um dos principais protagonistas. Além desse mercado, temos a Rússia, os EUA e os Árabes comprando altos volumes de carne brasileira.
Yanaguizawa destaca ainda que, além de possuir oferta excedente de carnes e estar livre das doenças mencionadas acima, a indústria exportadora do Brasil tem a seu favor a taxa de câmbio – a desvalorização do real frente ao dólar deixou as commodities brasileiras altamente competitivas no mercado internacional.
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Os benefícios gerados pelo forte avanço dos preços do boi gordo no ano passado. Para ele, a alta da arroba capitalizou melhor o pecuarista, que agora tende a investir mais na atividade, elevando a produtividade. Segundo ele, o pecuarista vai aumentar os investimentos em dieta (ração), vai melhorar o manejo das pastagens e os aportes em genética irão crescer.
A grande questão, amigos pecuaristas, é que os EUA chegou no seu limite de conflitos internos e não tem mais capacidade de absorver a demanda de carne no mercado externo. Além disso, a estratégia de minimizar as qualidades dos produtos brasileiros, já não funciona mais. O Brasil é uma potência produtiva e vai, cada dia mais, ser o maior protagonista no mundo em produção de alimentos de qualidade e com volumes crescentes.