Carne bovina brasileira deve consolidar mercados, diz CEO da Minerva

Em evento online, Fernando Galletti de Queiroz destacou que o Brasil “nunca” teve tantos mercados abertos nem acesso ao mercado internacional como em 2020.

O setor de carne bovina do Brasil deve conseguir consolidar mercados conquistados em 2020 e avançar sobre novos em 2021, na avaliação do CEO do Minerva, Fernando Galletti de Queiroz. Em evento online sobre perspectivas para 2021 promovido pelo Sicoob Credicitrus, Galletti destacou que o País “nunca” teve tantos mercados abertos nem acesso ao mercado internacional como em 2020.

O executivo comentou que a peste suína africana, que dizimou rebanhos de suínos na China e outros países, acabou surtindo efeito positivo para o segmento de carne bovina, ao impulsionar os preços da suína e dar competitividade à bovina.

O setor de carne bovina do Brasil passou a ser driver de preços no mercado internacional. Em 2021, queremos consolidar ainda mais a posição que o Brasil e a América do Sul assumiram no mercado global de carne bovina“, afirmou Galletti. O CEO lembrou que a Minerva é responsável por quase 25% de toda a carne bovina exportada pela América do Sul.

No mercado interno, a perspectiva também é positiva para o setor, segundo o executivo, em virtude da expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem.

Galletti chamou a atenção para a volatilidade esperada no ano de 2021. “A volatilidade vai fazer parte do jogo no setor da carne bovina no ano que vem. Nunca tivemos tantas variáveis influenciando o nosso negócio, e um dos grandes guias do setor será a sustentabilidade“, disse.

Fonte: Estadão Conteúdo

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