Planalto lança campanha ‘O Brasil não pode parar’ contra medidas de isolamento. A economia pode entrar em colapso se continuarmos parados.
O governo federal lançou uma campanha publicitária esta semana chamada “O Brasil não pode parar” para defender a flexibilização do isolamento social, que faz parte das ações de combate ao novo coronavírus, e retomada econômica. Também há previsão de vídeos institucionais. O valor da campanha não foi divulgado.
No Instagram, uma publicação feita no perfil do governo federal diz que “no mundo todo, são raros os casos de vítimas fatais do coronavírus entre jovens e adultos”.
“A quase totalidade dos óbitos se deu com idosos. Portanto, é preciso proteger estas pessoas e todos os integrantes dos grupos de risco, com todo cuidado, carinho e respeito. Para estes, o isolamento. Para todos os demais, distanciamento, atenção redobrada e muita responsabilidade. Vamos, com cuidado e consciência, voltar à normalidade”, diz o texto.
Na última terça-feira, 24, o presidente foi criticado após fazer pronunciamento em rede nacional no qual se referiu ao novo coronavírus como “gripezinha” e “resfriadinho”. Nesta quinta, Bolsonaro disse que a reação negativa na internet somou cerca de 70% dos comentários, mas ele planeja reverter a imagem.
Para Bolsonaro, ‘neurose’ de fechar tudo não está dando certo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, sobre as medidas de contenção do novo coronavírus, que “essa neurose de fechar tudo não está dando certo”. Segundo o presidente, para “combater um vírus, estão matando o paciente”.
“Há uma relação direta entre o porcentual de pessoas desempregadas e a violência”, disse durante transmissão semanal ao vivo. “Sem grana tu morre de fome, morre de depressão, de suicídio”, defendeu Bolsonaro.
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O chefe do Executivo voltou a defender a amenização das medidas de isolamento e disse que tem conversado para redirecionar a quarentena para o modelo “vertical”, para idosos e portadores de comorbidades.
Bolsonaro disse ter conversado com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, sobre a produção de cloroquina – ainda sem eficácia comprovada para o combate ao novo coronavírus – no Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEx) e afirmou que a fabricação “está a todo vapor”.
Fonte: Estadão Conteúdo