Com dólar e cotação da oleaginosa em Chicago em queda, preço da soja apresenta recuo após dias consecutivos de alta, apontou a Agrifatto!
Em mais um dia de desvalorização do dólar, o preço da soja perdeu um pouco de sua força no Brasil recuando para os R$ 177,00/sc em Paranaguá/PR. Além do câmbio que registrou queda de 1,99%, a variação negativa dos preços da oleaginosa em Chicago acabaram pressionando a soja no Brasil.
Ainda sentindo os reflexos do relatório do USDA, o preço da soja na CBOT registrou queda na quarta-feira. O contrato com vencimento para maio/21 recuou 2,10%, ficando cotado a US$ 14,10/bu, o menor valor dos últimos sete dias. O clima na América do Sul também atuou como fator baixista para a cotação da oleaginosa, visto que dias mais úmidos são aguardados na Argentina na próxima semana.
Boi Gordo
No mercado atacadista de carne bovina, a quarta-feira não revelou grandes novidades. As negociações permanecem travadas, onde não se vê oferta, tampouco procura. O grande destaque do dia foi para o dianteiro bovino, produto que continua sendo imponente quando comparado aos outros cortes, pois segue disputado. Com isso, encerrou o dia sendo negociado entre R$ 17,00 e R$ 17,50/kg, imprimindo uma alta diária de 4,55%.
Enquanto isso, os negócios de boi gordo registraram leve melhora de liquidez, mas ainda não o suficiente para dar suporte às programações de abate, que seguem encurtadas em todo o território nacional, atendendo em média 5,0 dias úteis, fazendo o preço do animal para exportação chegar aos R$ 315,00/@. Na B3, os contratos com vencimento em maio/21 encerram o dia a R$ 301,10/@, obtendo acréscimo de 0,42% e rompendo o recorde anterior.
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Milho
Mesmo com o recuo do dólar e das cotações internacionais, o preço do milho permaneceu firme no mercado físico brasileiro. A cotação do cereal em Campinas/SP rompeu o patamar histórico dos R$ 90,00/sc. A oferta escassa causada pelo atraso na colheita da 1ª safra, em conjunto com a preocupação crescente com a semeadura da 2ª safra pressionam as cotações no país. Na B3, o vencimento para setembro/21 desvalorizou 0,92%, ficando cotado a R$ 84,82/sc.
Em Chicago, o grão também enfrentou desvalorização nesta quarta-feira. A manutenção dos estoques nos EUA divulgado pelo USDA provocou um movimento de liquidação de posições compradas e mesmo com a produção de etanol nos EUA aumentando, as cotações não conseguiram se sustentar. O milho norte-americano encerrou o dia cotado a US$ 5,34/bu no vencimento para maio/21, registrando recuo de 2,15%.
Fonte: Agrifatto