A satisfação do cafeicultor está diretamente relacionada ao fornecimento de cálcio, boro e enxofre solúveis ao cafezal.
Com a colheita do café arábica praticamente finalizada em todas as regiões, a atenção dos cafeicultores se volta para a manutenção dos talhões e em cuidados para a proteção da florada, que será responsável por garantir a próxima safra. O período é, também, o momento ideal para as correções de solo e, se necessária, suplementação adequada.
O cafezal de Aparecido Favaro, em Londrina, no Norte paranaense, apresentou resultados considerados excelentes no desenvolvimento da planta e na qualidade final do grão, um exemplo de obtenção do máximo potencial produtivo do grão, após a construção de perfil do solo na propriedade. “Depois de limpo, eu observei que o peso do café aumentou de 5% a 10%. O café ficou escuro, cresceu, carregou e não sentiu tanto a seca que enfrentamos”, comemora Favaro, que é da terceira geração de uma família de cafeicultores na principal região produtora do Paraná.
A satisfação do cafeicultor está diretamente relacionada ao fornecimento de cálcio, boro e enxofre solúveis ao cafezal. Os nutrientes foram aplicados depois um ajuste fino, com correção de solo, para tentar aumentar a produtividade dos pontos em que parecia estar estagnada. Para o baixo nível de boro e o excesso de alumínio detectados, foram aplicados, respectivamente, SulfaBor e SulfaCal, tecnologias inteligentes de nutrição e correção do solo. “Eu usei SulfaCal no solo pensando no alumínio e usei SulfaBor pensando na redução do abortamento de flores e frutos. Com o passar do tempo, eu percebi que não houve abortamento e influiu muito no crescimento dos galhos da ponteira, na preparação da planta para o próximo ano e também na cor das folhas”, detalha Aparecido Favaro, que se prepara para nova aplicação dos fertilizantes minerais em todo o cafezal e, agora, também na soja, no mês de outubro. “Eu utilizo, vou continuar usando e recomendo, por ser um produto viável e rentável”.
O alumínio é tóxico para o solo e as plantas e, por isso, um dos principais responsáveis pela baixa performance dos cafezais, conforme explica Caio Kolling, Supervisor Técnico da MaxiSolo, divisão de nutrição vegetal da SulGesso, que desenvolveu as duas tecnologias. A empresa catarinense, com sede em Imbituba, é líder na industrialização e comercialização de sulfato de cálcio no Sul do Brasil. “A neutralização do alumínio, com o uso do fertilizante mineral SulfaCal, à base de cálcio e enxofre, permite um melhor desenvolvimento do sistema radicular. Ao conseguir explorar um volume maior de solo em busca de água e nutrientes, também melhora a produtividade e a resistência das plantas em períodos de altas temperaturas e estiagem”, detalha.
Também utilizado no cafezal do Paraná, SulfaBor fornece no início, meio e fim da cultura, o nutriente boro que está diretamente associado ao pegamento de flores e frutos, sendo essencial tanto para culturas perenes como o café, quanto culturas anuais. “Além do boro, essa tecnologia também é rica em cálcio, enxofre e aditivos e tem maior facilidade operacional”. Kolling explica que “ao contrário das fontes convencionais, que precisam ser aplicadas em diferentes quantidades por hectare, nossa formulação tem a mesma concentração de boro por grânulo, o que possibilita que a aplicação nas lavouras seja facilitada e mais precisa”.
A engenheira agrônoma Isabelle Villarino, que acompanha a área do produtor, relata que o cafezal de Londrina está visivelmente mais vigoroso e resistente às altas temperaturas. “Além de não haver abortamento de flores e frutos, como em outros anos, o produtor conseguiu chegar na produtividade de safra cheia, sendo que esse ano seria de safra baixa. Agora, ele já aposta que o volume da safra 2024 irá dobrar, com toda certeza”, complementa a também DTM (Desenvolvimento Técnico de Mercado) da MaxiSolo.
ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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