Conforme a presidente da Associação Sulina de Criadores de Búfalos, Desireé Möller, no Rio Grande do Sul os rebanhos de búfalos têm crescido nos últimos anos.
O carisma e a docilidade dos búfalos conquistaram o público que visitou o Espaço da Emater/RS-Ascar na Expointer em 2023. Repetindo o sucesso, a bubalinocultura ganha destaque novamente na 47ª Expointer. Além de conhecer mais sobre a atividade, os visitantes também podem ter contato com os búfalos e até realizar a montaria em um dos animais que já ganhou fama na última edição, o Soberano, que pesa 798 kg.
“Cada vez o pessoal está gostando mais dos búfalos, porque o Soberano é manso, tranquilo, e tem também aqui no espaço três terneirinhas mansas. Todo mundo acha que o búfalo é um animal selvagem, mas a gente está aqui para mostrar a docilidade do animal”, comentou o criador Marcos Bottega, de Nova Hartz, que cedeu o búfalo para a Emater durante a feira.
Conforme a presidente da Associação Sulina de Criadores de Búfalos, Desireé Möller, no Rio Grande do Sul os rebanhos de búfalos têm crescido nos últimos anos. Aqui no Estado, é possível encontrar grandes criações desde Uruguaiana até Camaquã. Viamão, na Região Metropolitana, é o município com maior número de criadores. Na Expointer, são 35 animais inscritos das raças Mediterrâneo (14) e Murrah (21).
A atividade da bubalinocultura tem como característica o fácil manejo e se destaca pelos diferenciais da carne e do leite. O búfalo é considerado um animal de dupla aptidão (serve tanto para carne, como para leite) e também é um animal de tração, por isso, permite-se a montaria, pela sua docilidade. A carne magra e o maior rendimento leiteiro também são características destes animais.
A presença dos búfalos no Espaço da Emater/RS-Ascar na Expointer tem o intuito de divulgar essas novidades acerca da atividade, tanto para os produtores rurais, que podem apostar na criação de búfalos como alternativa de geração de renda, como para o público consumidor, para que se familiarize e passe a consumir os produtos oriundos da atividade.
“Estamos no segundo ano mostrando a qualidade, a rusticidade do búfalo no nosso espaço. Hoje, está aumentando o número de criadores interessados pelo búfalo pela rusticidade, pois na bovinocultura temos a questão do carrapato, e com o búfalo não temos esse problema”, destaca o extensionista da Emater/RS-Ascar, Gladimir Ramos de Souza. Segundo ele, se o produtor tiver um bom açude ou uma área de banhado, o animal se adapta tranquilamente. “Para o produtor rural não tem criação mais fácil de se fazer, mais simples de trabalhar e com menor custo”, ressalta Souza.
Fonte: Marcela Buzatto/Ascom Emater/RS-Ascar
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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