Brete e tronco de contenção são a mesma coisa?

Afinal de contas, qual nome usar? Um equipamento tão importante para o manejo e bem-estar do gado e segurança dos operadores não pode faltar!

Nominações diferentes para se referir a um mesmo equipamento, brete ou tronco de contenção é o nome dado a uma instalação imprescindível no manejo do gado, facilitando diversas atividades que dependem da contenção dos animais.  

Não é apenas esse instrumento que recebe diferentes nomeações em cada região do país. A título de curiosidade, o brete coletivo, instalação muito utilizada em currais também recebe muito nomes como, por exemplo, seringa, corredor, brete de vacinação e tronco coletivo.

Mas no blogpost de hoje vamos focar em falar do tronco de contenção individual e a sua utilização. 

Utilidade do brete ou tronco de contenção 

Os troncos de contenção, também conhecidos por bretes, são equipamentos especialmente projetados e construídos para a contenção ou imobilização completa de um bovino, de maneira que se possa realizar qualquer procedimento, com total segurança para o operador e para o animal. 

Nomes a parte, mais importante do que saber como se referir ao equipamento é compreender a real utilidade e importância para a sua propriedade. Atualmente é possível identificar inúmeras funções para o tronco de contenção em uma fazenda, algumas delas para tarefas de extrema importância e outras para atividades que, com a evolução da tecnologia e da veterinária, têm sido substituídas.  

Mas para que você compreenda a versatilidade do equipamento, listamos agora todas essas atividades quem podem ser realizadas por meio do brete, confira: 

1- Brincagem: Método de inserção de brincos nos bovinos. O uso dos brincos facilita a identificação do animal e auxilia na gestão e rastreabilidade do rebanho.  

2 – Marcação a fogo: Marcação no animal a ferro quente. Prática de identificação individual do animal e gestão do rebanho.  

3 – Sincronização de cio e inseminação artificial: Indução hormonal e introdução artificial do material de sêmen na matriz. 

4 – Confirmação de prenhez: Método de confirmação da prenhez, por meio de toque ou ultrassom. 

5 – Coleta de fezes: Coleta das fezes do animal para fazer a contagem de OPG, possibilitando a constatação do nível de infecção de helmintos nos animais. 

6 – Coleta de sangue: Geralmente realizado na área científica, exige uma contenção reforçada, com uma corda, levantando e mantendo o pescoço do animal esticado. 

7 – Ultrassonografia de carcaça: Utilizada para análise dos parâmetros de qualidade de carcaça, como a espessura de gordura subcutânea, área de olho de lombo e marmoreio. 

8 – Aplicação de injeções: Aplicação de vermífugos, vacinas, vitaminas, etc. 

9 – Aplicação de produtos pour on: Aplicação de endectocidas no dorso do animal, agindo contra carrapatos, moscas e bernes.  

10 – Tratamento de casco: Cuidados gerais nos cascos dos animais. 

11 – Teste em touros: Coleta de sêmen por eletro-ejaculação e medição do perímetro escrotal em touros. 

12 – Mochação: Retirada cirúrgica do chifre dos animais.  

13 – Castração: Pelo burdizzo de forma mecânica não invasiva ou através da remoção cirúrgica dos testículos do animal. 

Vantagens no uso do tronco de contenção ou brete 

Sem dúvidas, os principais benefícios oferecidos por esse equipamento é agilidade e eficiência na execução das tarefas mencionadas e no manejo do rebanho. Além disso, a realização das tarefas se torna mais segura tanto para o operador como para o animal, que passa a ter maior bem-estar nesses momentos.  

No caso do uso do tronco de contenção para a vacinação, já foram realizados testes que comprovam que o equipamento contribui para que a execução da tarefa seja mais bem-sucedida, gerando economia de tempo e recursos, além de muito mais segurança. Você pode conferir os resultados completos desse estudo no post “Principais motivos para vacinar seu rebanho e como deixar essa tarefa mais fácil”. 

Outro benefício proporcionado pelo uso do brete é a conservação da carcaça do animal. De acordo com um trabalho de pesquisa do professor Mateus Paranhos, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Jaboticabal, junto com o Grupo de Estudo em Etologia e Ecologia Animal (Etco), metade dos cerca de 40 milhões de animais abatidos no País, anualmente, apresentaria pelo menos um hematoma na carcaça. Em cada lesão perde-se, em média, 500 gramas de carne.  

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Foto: Divulgação

“Isso dá 20 milhões de animais com alguma lesão, o equivalente a 10% do rebanho criado no País”, diz Paranhos. A perda de carne em valores, tomando o preço de US$ 4,8 mil por tonelada, no mercado internacional, ultrapassaria os US$ 300 milhões. Esse valor significa duas vezes a exportação dos primeiros quatro meses de 2014 para a Arábia Saudita, um dos mercados mais cobiçados pelo seu alto poder aquisitivo. Mas, de acordo com Paranhos, o prejuízo pode ser ainda maior se forem incluídas as perdas por abscessos decorrentes de reações a vacinas, não computadas na pesquisa. 

Variedade de tronco de contenção  

Por se tratar de um equipamento tão versátil e indispensável para pecuaristas, existe uma infinidade de troncos de contenção disponíveis no mercado. Opções com as mais diferentes configurações, matérias-primas e tecnologias.  

Por isso, na hora de escolher um tronco de contenção ou brete, pode ser que se sinta perdido. Mas fique tranquilo, qualidade de verdade, durabilidade e opções que se encaixam perfeitamente às suas necessidades, tem nome: COIMMA. 

Tradicional no mercado de fabricação de troncos e balanças, a Coimma se tornou umas das principais empresas do segmento na América Latina. Com o passar do tempo, a empresa buscou acompanhar as novas tendências e necessidades do mercado, por isso hoje sua linha de troncos de contenção é completa, oferecendo desde opções mais clássicas até soluções mais tecnológicas que permitem alcançar resultados ainda mais satisfatórios. 

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Megatron da Coimma / Foto: Divulgação

Tudo isso, porque entendemos que para que o tronco de contenção seja útil de verdade ele precisa valer o investimento. Por isso, de nada adianta, por exemplo, investir em um tronco básico, se na sua propriedade você precisa realizar manejos mais cuidadosos e tarefas mais precisas. Nesse caso, talvez a opção mais básica, será um barato que se tornará caro, pois o equipamento não terá a utilidade que você precisa. Da mesma forma, não recomendamos a você investir em um equipamento altamente tecnológico se você precisa de um brete apenas para realizar tarefas simples que não requerem tantos cuidados.  

Ter um tronco de contenção em sua propriedade é, sem dúvidas, dar um passo a mais rumo à profissionalização da pecuária, em busca de melhores resultados, redução de prejuízos e preocupação com o bem-estar animal.  

Por isso, na Coimma você encontra o tronco de contenção ou brete mais indicado para a sua fazenda. Conheça agora mesmo nossa linha de produtos, e entre em contato para solicitar um orçamento.

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Foto: Divulgação

Fonte: Coimma

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