Laçador de Presidente Prudente (SP), é o novo milionário nos Estados Unidos, brasileiro é laçador da modalidade Team Roping.
Junior Nogueira, mais uma vez terminou a temporada da PRCA – Professional Rodeo Cowboys Association em segundo lugar, o título mundial na modalidade Team Roping ainda não veio para o Brasil. De forma alguma, Junior Nogueira deixou a NFR – National Final Rodeo (Final Mundial da PRCA) em Las Vegas, EUA, em dezembro derrotado.
Aliás, a palavra derrota não faz parte, de forma alguma, da carreira de Junior Nogueira, ele é um vitorioso , sua história mostra isso.
Mas, vamos direto para a sua história na América. Primeiro laçador brasileiro a vencer Rookie Of The Year (Revelação do Ano), primeiro brasileiro no Team Roping a se classificar para a NFR, primeiro brasileiro a conquistar a fivela de campeão mundial como All-Around (Cowboy Completo).
E agora, é o primeiro laçador brasileiro a alcançar a marcar de UM MILHÃO DE DÓLARES, quantia ganha só na PRCA. Outros eventos como Spicer Gripp e The American não entram nessa conta.
A informação sobre o milhão passou meio despercebida durante a NFR, mas o site Team Roping Journal fez a conta durante o rodeio de Las Vegas, já que, o perfil de Junior Nogueira, ainda não estava atualizado no site da PRCA até esta publicação. Já são cinco NFR – National Final Rodeo, ou seja, cinco temporadas e praticamente todas com chances de título.
Qual é o objetivo de um laçador como Júnior Nogueira em uma NFR? A fivela de campeão? Sim, mas não é a única resposta.
A NFR é a oportunidade de lucrar na temporada, pois o movimento de viagens que se faz durante o ano é grande, e custa, em dólares ainda. E mais uma vez, Junior Nogueira conseguiu fazer uma boa final, ganhou um round, ficou em segundo também na NFR, rodeio de Las Vegas, ganhou $157 mil dólares só na final. Mais que na temporada regular. Ao todo ele ganhou $ 273 mil dólares.
Fez cinco grandes temporadas nos EUA. Foi sétimo lugar no mundial de 2014 (Estreia), quarto em 2015 e segundo lugar em 2016, 2017 e 2018.
Claro que, o que falta é a fivela de campeão mundial do Team Roping, mas o mais importante até o momento é que, ele está conseguindo se manter como um laçador nos EUA, acredito eu que esse seja a maior dificuldade. Conquistou o respeito dos laçadores, dos rodeios, da PRCA e dos fãs, se tornando um grande ídolo do esporte mundial. Algo que é mais difícil que a própria fivela de campeão do mundo, afinal muitos ganharam o mundo, porém, não se mantiveram no topo. A sim, já ia me esquecendo. Kaleb Driggers seu parceiro americano. Ele é muito criticado por torcedores brasileiros, parece até que, é só ele que erra, mas até onde sei, nos últimos três anos eles foram vice-campeões do mundo juntos, eles se completam.
Pelo pouco que entendo da modalidade, quando ganha, ganha junto, quando perde, perde junto.
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Claro que, quem fica em segundo lugar em um mundial, acaba errando alguma coisa, por outro lado, para ser vice-campeão do mundo, é preciso acertar muita coisa, e a galera só estão olhando os erros.
Sei que torcedor, é torcedor, mas ás vezes, exageram e saem falando água pelas redes sociais. Nunca conversei como o Junior Nogueira sobre o que ele acha do Kaleb, mas em uma reportagem onde eles falam um do outro, para um jornal de Las Vegas, percebe-se como eles se completam dentro e fora da arena.
Sabemos que a história de Nogueira passou por Jake Barnes, passou rapidamente por Jo Jo Lemond, mas sabemos também que tantos títulos e essa competitividade só foi possível em razão de ele estar laçando com Kaleb Driggers.
Há quem discorde, não sou o dono da razão, mas penso assim. Kaleb somou e soma muito na carreira de Nogueira. Amanhã podem até estarem separados, mas fizeram uma história grande juntos, e acredito que vão conquistar um título ainda, potencial, os dois tem.
E a temporada já começou e eles já estão beliscando os primeiros dólares, a longa corrida em busca da fivela de ouro de campeão do mundo pela PRCA, ainda é o objetivo de Junior Nogueira.
E nosso sonho de torcedor, só nos resta continuar a torcida por mais uma longa temporada que já começou e na data desta matéria, ele já é o décimo quinto no ranking mundial, estaria classificado para a NFR mais uma vez.
Fiquemos na torcida de sempre e, ao mesmo tempo grato por ele estar lá fazendo história. É necessário repetir que por muitos anos escrevi sobre PRCA sem um brasileiro e, hoje tendo ele, o Marcos Costa, o Silvano Alves nos resultados é motivo de satisfação profissional e pessoal muito grande.
Via Eugênio José