A poucos dias de conferência do Clima, governo lança programa verde; O Ministério do Meio Ambiente aponta que o programa deverá contribuir “para consolidar o Brasil como a maior potência verde do mundo”
A pouco mais de uma semana de Conferência do Clima da ONU, o governo federal lançou nesta segunda-feira o Programa Nacional de Crescimento Verde (PNCV), que, segundo o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, irá impulsionar a geração de uma economia verde a partir da ação integrada de 10 ministérios.
Segundo o ministro, a agenda verde deixará de ser uma exclusividade de sua pasta e permitirá levar à reunião de cúpula do clima um “Brasil real”, “empreendedor” e que realmente executa “atividade verde”.
A política ambiental do Brasil tem sido alvo de críticas domésticas e internacionais.
Informações fornecidas pelo Ministério do Meio Ambiente apontam que o programa lançado nesta segunda deverá contribuir “para consolidar o Brasil como a maior potência verde do mundo, dadas suas características naturais e econômicas”.
A pasta também explica que será criado um comitê interministerial sobre mudança do clima, de forma a integrar o planejamento e a execução de ações e recursos, “reforçando que este passa a ser o eixo mais importante da agenda econômica do governo federal”.
Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do ministro da Eonomia, Paulo Guedes, e da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, entre outros, Leite explicou que o programa terá como objetivos a redução de emissões de carbono, a conservação de florestas e uso racional de recursos naturais, aliado à geração de empregos verdes, em que produtores receberão por serviços ambientais.
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O gráfico abaixo representa, também de forma sintética e resumida, as diversas proporções (valores centrais) dos diferentes usos e ocupação das terras no Brasil. E destaca a dimensão do total das áreas dedicadas à preservação e à proteção da vegetação nativa (66,3% do país). O mundo rural “ocupa” 63,4% do território nacional, usa 30,2% (pastagens, lavouras e florestas plantadas) e destina à preservação da vegetação nativa uma área equivalente a quase um terço do território nacional (33,2%).
As proporções aqui apresentadas expressam numericamente valores centrais. Parte desses valores apresenta variabilidade intra e interanual e é tributária dos conceitos e definições técnicas e científicas utilizadas na análise da ocupação e do uso das terras. A intensificação dos sistemas de produção e as inovações tecnológicas mostram, cada vez, mais os limites de quantificar a ocupação e o uso da terras em recortes anuais.
Compre Rural com informações da Reuters