StoneX divulga sua primeira estimativa para a safra de inverno, de 99,1 milhões de toneladas, 4,5% acima do estimado em 2021/22.
É possível que o Brasil registre um novo recorde na produção da safrinha de milho, a safra de inverno, no ciclo brasileiro 2022/23. A StoneX divulgou nesta semana sua primeira estimativa, projetada em 99,1 milhões de toneladas, 4,5% acima do estimado para a safra 2021/22.
“A maior parte desse aumento deverá ser puxada pela expansão da área destinada ao cereal. Nos últimos anos, registrou-se um firme crescimento da área plantada, tendência que deve continuar sendo observada. Estima-se um aumento de 3,6% do número brasileiro em comparação com a temporada 2021/22, para 17,9 milhões de hectares”, avalia o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, João Pedro Lopes.
No entanto, o analista lembra que o ciclo de inverno é mais arriscado e que as estimativas estão sujeitas a revisões significativas.
Para a primeira safra de milho 2022/23, mais uma vez a única alteração realizada pelo grupo foi na estimativa de produção de Minas Gerais.
A área plantada no estado recebeu um corte de 12,3% em relação ao número estimado em outubro, para 600 mil hectares.
Com isso, a produção mineira recuou na mesma proporção, para 4,8 milhões de toneladas, volume 25,5% menor que o registrado na temporada 2021/22.
Desse modo, a estimativa para a safra de verão 2022/23 de milho caiu para 28,6 milhões de toneladas, contra 29,25 milhões no relatório anterior. Por outro lado, o número segue acima do observado na temporada passada, em 8,1%.
“Até o momento, o plantio da primeira safra vem ocorrendo em um bom ritmo e as perspectivas, de um modo geral, são positivas. Contudo, o clima ainda precisará ser acompanhado de perto”, pondera o analista da StoneX, Lopes.
Em meio à redução na primeira safra e a uma estimativa de produção maior para a segunda safra em comparação com o ciclo 2021/22, espera-se uma produção total de 129,9 milhões de toneladas em 2022/23.
Dada essa maior oferta, as exportações foram elevadas para 46 milhões de toneladas, ao passo que o consumo doméstico avançou para 81 milhões. Em ambos os casos, o crescimento foi de um milhão de toneladas em relação ao número anterior.
Fonte: Ascom StoneX
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