
O líder de marketing da Corteva Agriscience, Douglas Ribeiro, defende que, com o aumento da produção no pasto, áreas da pecuária poderiam ser destinadas à agricultura.
O líder de marketing da Corteva Agriscience, Douglas Ribeiro, afirmou durante o Agrocenário 2020, evento que aconteceu nesta quarta-feira, 4, em Brasília, que o país tem condições de alavancar em cinco vezes a produção em áreas de pastagens. “O Brasil não precisa desmatar mais um metro, temos pastagens degradadas que podemos recuperar”, comentou.
Segundo ele, a agricultura ocupa cerca de 9% do território nacional e a pecuária, entre 20% e 21%. “O uso da terra no Brasil reflete que grande parte dessa pastagem ainda tem baixa produtividade”, critica.
Ele defende que, com o aumento da produção no pasto, áreas que seriam da pecuária poderiam ser destinadas à agricultura. ‘Temos tecnologia para isso”, ressalta.
Como exemplo, ele cita o recurso da Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). “A gente planta eucalipto, fixa carbono e toda emissão de gases da pecuária, você capta por outro lado. A sustentabilidade é absoluta”.
- Whitebred Shorthorn: raça une rusticidade e produção de carne de qualidade
- De olho na cigarrinha: como garantir a produtividade da pecuária em 2025
- Conheça o melhor touro Nelore da história
- Filmes e séries imperdíveis para apaixonados por cavalos
- Com cerca de 105.000 cabeças de gado, fazenda brasileira é maior que várias nações
Imagem do Brasil
Ele questionou ainda a imagem que o Brasil tem passado para outros países sobre a agropecuária. “O mundo sabe dessas coisas que estamos fazendo? Nós temos uma COP 25 acontecendo neste momento. Nós estamos comunicando essas coisas que estamos fazendo para o mundo?”.
Fonte: Canal Rural