Segundo o Ministério da Agricultura, Embrapa fará cooperação com a Academia Chinesa de Ciências na área de melhoramento de soja.
Brasil e China assinaram, nesta sexta-feira (25/10), protocolos fitossanitários para a exportação de farelo de algodão e carne termoprocessada, informou, em comunicado, o Ministério da Agricultura. Os protocolos estabelecem as condições de embarque, com o objetivo de evitar a entrada de pragas ou pestes do país exportador para o importador.
“Conforme as normas da Organização Mundial do Comércio e outros organismos internacionais de referência, as exigências determinadas pelo país importador devem estar baseadas em critérios científicos”, informa o Ministério, na nota.
São as primeiras assinaturas de acordo com os chineses anunciadas pelo governo brasileiro desde o início da missão do governo brasileiro ao país. O presidente Jair Bolsonaro e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, estão na China, onde participaram de reuniões com autoridades, empresários locais, além de um seminário de negócios com representantes dos dois países. Até então, vinha-se falando apenas em avanços nas conversas bilaterais.
Em 2018, o Brasil exportou o equivalente a US$ 557 milhões em carne termoprocessada, aquela que passa por algum processo térmico, como a cocção. as importações da China foram de US$ 25 milhões, de acordo com dados do Ministério da Agricultura.
Já o farelo de algodão é usado como ração animal. A exportação brasileira de farelo de algodão ainda é considerada incipiente pelo governo. A China importou US$ 4 milhões da commodity, ainda conforme o divulgado pelo Mapa.
Melhoramento de soja
O Ministério da Agricultura anunciou também a assinatura de um memorando entre a Embrapa e a Academia Chinesa de Ciências para a criação de laboratórios conjuntos voltados para o melhoramento da soja. “O primeiro projeto consistirá no estabelecimento de um laboratório virtual Brasil‐China que desenvolverá pesquisas nas áreas de caracterização de germoplasma, edição de genoma e genética funcional na cultura da soja”, diz a nota.
Fonte: Globo Rural