No âmbito doméstico, a pouco interesse de venda por parte dos produtores e aumento na procura por parte dos consumidores.
O mercado brasileiro de milho deve encerrar a semana com lentidão nos negócios. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera com preços levemente mais altos. O dólar, por sua vez, recua frente ao real. No âmbito doméstico, segue a dinâmica de pouco interesse de venda por parte dos produtores e aumento na procura do cereal por parte dos consumidores. Com isso, as cotações continuam apresentando firmeza.
O mercado brasileiro de milho esteve sem novidades nesta quinta-feira, travado e com preços firmes. Segundo a SAFRAS Consultoria, os consumidores estão ativos na busca por lotes em alguns estados, como é o caso de São Paulo e no Paraná, mas querendo estudar preços. Por outro lado, aos produtores não mostram muita disposição nas negociações, fixando pouco, na expectativa de preços mais altos no decorrer das próximas semanas.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 68,00/70,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 68,00/70,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 58,00/60,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 65,00/70,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 68,50/72,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 66,00/70,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 68,00/70,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 58,00/R$ 60,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 45,00/48,00 a saca em Rondonópolis.
Chicago
* Os contratos com vencimento em março de 2024 operam cotados a US$ 4,88 1/2 por bushel, alta de 0,50 centavo, ou 0,10%, em relação ao fechamento anterior.
* O mercado opera em compasso de espera pelo relatório de oferta e demanda de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado hoje, às 14h (horário de Brasília). As cotações seguem o bom desempenho do petróleo em Nova York, onde sobe quase 2%. Até o momento, a posição março/24 acumula 0,7% de ganhos semanais.
* Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que os estoques finais de passagem da safra 2023/24 norte-americanos devem ser indicados em 2,157 bilhões de bushels, acima dos 2,156 bilhões de bushels previstos em novembro.
* Para a safra global 2023/24, os estoques finais de passagem devem ser indicados em 313 milhões de toneladas, abaixo das 315 milhões de toneladas apontadas em novembro. A previsão é de que os estoques finais de passagem da safra mundial 2022/23 sejam apontados em 299,2 milhões de toneladas, volume similar ao indicado no mês passado.
* Ontem (7), os contratos com entrega em março de 2024 operaram com alta de 3,75 centavos, ou 0,77%, cotados a US$ 4,88 por bushel. Os contratos com entrega em maio de 2024 operaram com avanço de 3,75 centavos, ou 0,75%, cotados a US$ 4,99 1/2 por bushel.
Câmbio
* O dólar comercial registra baixa de 0,02%, a R$ 4,9072. O Dollar Index registra valorização de 0,19% a 103,74 pontos.
Indicadores financeiros
* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços mistos. Xangai, +0,11%. Japão, -1,68%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices fortes. Paris, +0,80%. Frankfurt, +0,25%. Londres, +0,19%.
* O petróleo opera em alta. Janeiro do WTI em NY: US$ 70,73 o barril (+2,00%).
Fonte: Agência Safras
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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