Bolsonaro passa por vexame em clube de tiro ao não destravar a arma para atirar; Depois da ajuda do filho, ele atira em alvo vermelho, em alusão ao comunismo; Veja o vídeo!
Ferrenho defensor do armamento da população e adepto de fazer poses com fuzis, Jair Bolsonaro (PL) mostrou nesse domingo (6) que é ignorante também no manuseio de pistolas e passou por vexame antes de disparar contra um alvo vermelho em um estande durante passeio pelo Distrito Federal.
Ao empunhar a pistola e fazer mira, Bolsonaro demora em disparar a arma. De repente, ele é alertado pelo filho, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que cochica com o pai, que estava usando um protetor auricular. Ao perceber a gafe, Carlos Bolsonaro cochicha com o pai, que usa protetor auricular. Um instrutor então destrava a pistola e Bolsonaro se irrita: “é meu jeito”.
Conforme dito acima, coube a um instrutor mostrar a Bolsonaro que a arma estava travada e por esse motivo não conseguia efetuar o disparo. Carlos mostrou certa irritação e tirou rapidamente a mão do instrutor. “É meu jeito”, diz Bolsonaro.
Em visita a um estande de tiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) treinou disparos de pistola contra um alvo vermelho e fez piadas sobre a cor do papel: “É muita vontade de dar liberdade para esse povo e acabar com o comunismo”. O vídeo foi publicado no Instagram pelo assessor do presidente tenente Mosart Aragão, e mostra o chefe do Executivo no clube de tiro Matsumoto, em Brasília.
Bolsonaro aponta para o alvo e afirma que vai acabar com o comunismo, mas “no voto, e não no tiro”. O presidente estava acompanhado do filho e vereador Carlos Bolsonaro (Republicano-RJ) e de assessores. O treino no estande foi publicado também pelo seu outro filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em seu canal no Telegram.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar nesta segunda-feira (7/2) seu maior opositor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo chamou-o de “picaretão” e disse que, caso eleito, o petista pretende recolher as armas de fogo. Bolsonaro ainda relatou visita a um clube de tiro, onde, “por coincidência”, segundo ele, atirou em alvos vermelhos, em referência ao partido.
Bolsonaro atira no alvo vermelho em alusão ao comunismo e diz querer libertar o país
“Ontem, por coincidência, estava andando de moto. Na pista, tinha um clube de tiro. Entrei, atirei com o pessoal etc. Viu lá? Tinham três alvos vermelhos. Por coincidência, eu botei no vermelho. São 600 mil CACs [Caçadores, atiradores e colecionadores registrados] no Brasil e o picaretão está dizendo que, se for eleito, vai recolher as armas”, afirmou.
Bolsonaro tem aumentado as críticas a Lula na tentativa de manter a polarização. Para acenar ao seu eleitorado ideológico, tem defendido desde a pré-campanha o armamento da população como “sinônimo de liberdade”.
Nas redes, os internautas chamaram a atenção não só para a gafe, mas também para a postura do presidente ao empunhar a arma.
“Parece que tá com medo do barulho. Todo envergado pra trás, pés juntos. Nem pinta de atirador tem. Por isso um muleque tomou a moto e a arma dele aqui na Tijuca”, afirmou um seguidore no Twitter, lembrando o assalto que Bolsonaro sofreu em 1995, quando teve a arma que portava, uma Glock 380, além da moto Honda Sahara 350 roubada.
Finalmente, depois de muito esforço, ele consegue atirar.
Veja abaixo:
- Frigorífico móvel que faz o abate de bovinos na própria fazenda
- Fundos agrícolas já podem ser indicados à calculadora da Receita
- Reforma tributária isenta cesta básica de impostos
- Volta de Trump ao poder deve acirrar concorrência agrícola entre Brasil e EUA
- População empregada no agronegócio cresce 2% no 3º tri de 2024
Aliados querem que presidente adote tom mais brando
Aliados do presidente acreditam que ele precisa adotar um tom mais neutro em relação a alguns temas, como a vacinação, que foi algo que diminuiu sua imagem para boa parte da população do país.
O chefe do Executivo, no entanto, parece querer seguir para a uma velha estratégia, de falar para a sua base bolsonarista e conservadora. Apesar de conselhos de deputados e aliados direitos, Bolsonaro parece pouco interessado em mudar o tom das sua declarações e a opinião sobres questões polêmicas.