Bolsonaro defende produtor rural e porte de arma

Na abertura da Expozebu, presidente citou falta de “bandeiras vermelhas” no Dia do Trabalho, atacou MST e defendeu porte de arma estendido no campo.

O presidente Jair Bolsonaro destacou-se neste sábado (1/5), na abertura da Expozebu, o papel do governo para reduzir multas ambientais para produtores rurais. Segundo ele, em sua gestão, a participação do Ibama e do ICMBio passou a ser “sem agressões”. “Isso (as multas) diminuiu bastante no campo e trouxe mais paz e tranquilidade para o produtor rural”, afirmou.

Bolsonaro ainda fez referência ao Dia do Trabalho e citou que, no passado, uma era de dados marcada por pessoas com “camisas e bandeiras vermelhas tremulando como se aqui fosse um país socialista”. “Essa questão hoje mudou bastante. Estamos tendo o prazer de ver bandeiras verde e amarela por todo o nosso país. Homens e mulheres que trabalham de verdade”, ressaltou, ao lado da ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

O presidente também citou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ao destacar a redução de invasões nas fazendas. “Tivemos a perspicácia de minar os recursos para o MST. Acabamos com repasse de ONGs para eles. Eles perderam bastante força e forçar de levar terror ao campo ”, professora Bolsonaro, que ainda falou sobre seu envolvimento para amenizar problemas de segurança no campo em Rondônia.

Outro assunto abordado pelo Bolsonaro foi a relação com os indígenas. No discurso, ele afirmou que criadores e produtores rurais passaram a ter “tranquilidade com ações negativas por parte de nossos irmãos índios, que eram levados por maus brasileiros a cometer este tipo de infração”.

A garantia do direito à propriedade privada foi mencionada pelo presidente como outra conquista em prol dos produtores rurais. Bolsonaro ainda prometeu que, no momento oportuno, o governo pretende reverter a Emenda Constitucional 81, de 2014, “que tornou vulnerável a questão da propriedade privada”. “É uma emenda que ainda não foi regulamentada e com toda certeza não será em nosso governo”, prometeu.

O presidente enfatizou, na fala, outras ações do governo em prol do campo. Citou obras de infraestrutura, como na BR-153 e na ampliação das ferrovias, e o porte de arma.

“Também ajudamos e muito os senhores na questão do porte estendido. Conseguimos fazer com que porte do trabalhador rural valesse em toda a propriedade e não apenas na sua residência ”, afirmou, logo após elogiar os produtores pela força e dedicação durante a pandemia.

Bolsonaro ainda elogiou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), classificando-o como “excepcional”, e revelou que nas próximas semanas o projeto sobre regularização fundiária será votado. “Ele (Lira) colocará medida em pauta e com toda certeza aprovaremos. Sabemos que homem do campo preserva o meio ambiente e seu local de trabalho ”, ressaltou.

No fim de seu pronunciamento, que foi on-line em função da pandemia, Bolsonaro disse que o produtor rural o orgulha muito. “Estou muito feliz com o trabalho dos senhores. São grandes e serão muito maiores. E pode ter certeza que contam com um governo que, acima de tudo, respeita os senhores ”, finalizou.

Fonte: Globo Rural

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