“O homem que decide economia no Brasil é um só, e chama-se Paulo Guedes”, disse Bolsonaro em uma coletiva de impressa na manhã desta segunda-feira (27)
O presidente Jair Bolsonaro deu uma coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira (27) ao lado de seus ministros, mantendo um tom bastante positivo, principalmente com Paulo Guedes, chefe da pasta da economia, trazendo algumas informações de forma a ‘tranquilizar’ o mercado e reforçar a permanência de Guedes no ministério depois de tantas especulações após a saída de Sérgio Moro.
Bolsonaro reiterou que é o ministro Paulo Guedes quem manda nas questões econômicas do governo, ao passo que Guedes rejeitou a edição de planos nacionais de desenvolvimento, como se fazia no passado.
“O homem que decide economia no Brasil é um só, e chama-se Paulo Guedes”, disse Bolsonaro aos jornalistas ao lado de Guedes e dos ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Tereza Cristina (Agricultura), além do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
A entrevista com os ministros acontece após Guedes ter ficado incomodado com a divulgação do Plano Pró-Brasil, que prevê gastos em obras de infraestrutura e cuja elaboração não teve a participação da equipe econômica de Guedes.
O ministro rejeitou a edição de planos nacionais de desenvolvimento, como se fez no passado, e defendeu a necessidade de reformas estruturantes e a responsabilidade fiscal.
“O Programa Pró-Brasil, na verdade, são estudos”, disse Guedes. “Agora, isso vai ser feito dentro do programa de recuperação da estabilidade fiscal nossa”, garantiu.
Guedes agradeceu diversas vezes pela confiança do presidente.
Agricultura
A ministra Tereza Cristina, da Agricultura, afirmou que as exportações agropecuárias brasileiras serão recordes e disse ainda que “temos alimento para nossos 212 milhões de brasileiros e ainda o excedente para exportar e ajudar a balança comercial”.
Mais do que isso, a ministra voltou a reforçar que a logística segue operando normalmente, sem entraves, em todo o país e que, dessa forma, o abastecimento também segue normalizado. “E isso desde o primeiro dia”, disse Tereza Cristina.
O Ministério da Agricultura, entre outras medidas, segue pleiteando a aprovação das medidas de socorro ao setor sucroenergético – que são de extrema urgência, segundo representantes do setor – e o adiantamento do anúncio do Plano Safra.
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Infraestrutura
O ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infarestrutura, se posicionou principalmente sobre a continuidade do programa de concessões e que segue em contato com os investidores que aguardam pelas melhores oportunidades. “E as melhores oportunidades estão aqui no Brasil”, disse.
Segundo ele, os primeiros editais já deverão sair nos próximos dias e que a meta de US$ 250 bilhões de investimento privado está mantida.