Boiada recua até R$ 10/@ em algumas praças, veja onde!

A referência para o macho terminado destinado ao mercado interno teve uma retração diária de R$ 10/@, confira em quais praças e como se comportou o mercado!

mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços mais baixos nesta quarta-feira, 13, a depender da região avaliada esse recuo foi mais intenso. Segundo o levantamento realizado pela nossa equipe, a referência para o macho terminado destinado ao mercado interno caiu R$ 3/@ nas regiões paulistas, para R$ 315/@; nas áreas mato-grossenses, houve retração diária de R$ 10/@.

As programações de abate pararam de alongar diante dos pecuaristas mais cautelosos em negociar após quedas consecutivas nas últimas semanas. As indústrias frigoríficas não conseguiram comprar animais terminados a ponto de preencher as escalas de abate com valores abaixo dos R$ 320,00/@, à vista no estado de São Paulo. 

Segundo a Scot Consultoria, São Paulo registrou mais um dia de queda nas cotações do boi gordo, na comparação com terça-feira (12/4), a referência para o boi gordo registrou baixa de R$ 3/@ nas praças paulistas, para R$ 315/@ (valor bruto e a prazo).

O preço da novilha gorda também teve recuou diário de R$ 3/@ em São Paulo, fechando o dia valendo R$ 312/@, enquanto a vaca gorda registrou queda de R$ 1/@, atingindo R$ 279/@ (valores brutos e a prazo).

O Indicador do Boi Gordo – Cepea/Esalq, também teve um novo recuo, somando um variação negativa de 2,8% nesta semana. Com esse recuo, os preços fecharam cotados a R$ 336,30/@. Ainda segundo a instituição, o valor da arroba em dólar, recuou e segue cotada a US$ 71,77/@. Confira no gráfico abaixo como se comportou o valor nos últimos 30 dias do mês.

Por sua vez, as cotações dos machos com padrão para exportação, o chamado boi-China (abatido mais jovem, geralmente com idade abaixo de 30 meses) seguiram firmes em São Paulo, em torno de R$ 325/@, de acordo com os dados da Scot. A Agrobrazil, informou negociação de R$ 339/@ para os bovinos jovens de padrão exportação em Campinas, no estado São Paulo, com pagamento no prazo de 30 dias e abate para o dia 03 de maio.

Ainda segundo o app, em São Paulo, o valor médio para o animal terminado apresentou uma média geral a R$ 323,93/@, conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. Já a praça de Goiás teve média de R$ 295,03/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 303,67@. E em Mato Grosso, a média fechou cotada a R$ R$ 319,20@.

Nas praças do Mato Grosso, Estado com o maior rebanho de bovinos de corte do País, o clima segue seco, o que contribuiu para o avanço da oferta de animais terminados e, consequentemente, recuos nos preços da arroba.

A IHS Markit captou baixa nas cotações do boi gordo em todas as praças do Mato Grosso, com os valores registrando quedas de R$ 300/@ para R$ 290/@.

Na B3 os movimentos foram de desvalorização para os futuros, o contrato com vencimento para mai/22 encerrou o dia cotado a R$ 321,90/@, uma variação diária de -0,65%. “Nós observamos uma pressão muito forte nos preços e tivemos uma queda significativa no mercado futuro, mas que já teve uma reação no pregão desta terça-feira”, relatou. 

Devido ao feriado na sexta-feira as negociações no atacado paulista foram antecipadas, no entanto, os valores dos principais cortes seguem firmes e sem reajustes, mas com possibilidade de alterações nos próximos dias. A carcaça casada se manteve sendo comercializada na média de R$ 20,30/kg.

Quanto vale o seu boi?

Poder de compra do pecuarista frente a diferentes insumos em São Paulo.

Segundo o Sócio da Radar Investimentos, Douglas Coelho, em entrevista ao Notícias Agrícolas, as indústrias paulistas conseguiram avançar com as escalas de abate na semana anterior com valores de R$ 335,00/@. “Isso dá mais tranquilidade para as praças paulistas, mas em outras localidades os frigoríficos precisam pagar até R$ 5,00/@ a mais para conseguir abater os animais”, comentou.  

As programações de abates atendem uma média de 5,7 dias úteis, mas no dia  quatro de abril as escalas chegaram no pico de 7,1 dias úteis. “Nós tivemos um pico no início de abril, mas já estamos acompanhando uma queda nesta média das escalas e isso também pode se agravar com os feriados das próximas semanas”, destacou. 

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