O ambiente de negócios no mercado do boi gordo sugere pouco espaço para recuperação dos preços, mesmo durante a primeira quinzena de outubro.
O mercado físico do boi gordo começou outubro com preços estáveis.
O ambiente de negócios sugere para pouco espaço para recuperação dos preços, mesmo durante a primeira quinzena do mês, período em que tipicamente há maior demanda.
“Os frigoríficos ainda contam com uma confortável frente em suas escalas de abate, com capacidade de exercer pressão sobre os preços da arroba do boi junto aos criadores”, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Já as exportações de carne bovina seguem robustas, com ótimo desempenho registrado ao longo do mês de setembro.
“A política monetária chinesa será preponderante para o entendimento do fluxo exportador brasileiro no último trimestre do ano”, afirmou Iglesias.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 292.
No interior de Mato Grosso do Sul, a arroba foi indicada em R$ 267.
Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 258. No interior de Minas Gerais, preços a R$ 287 por arroba. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 260 para a arroba do boi gordo.
Boi no atacado
A carne bovina se manteve com preços estáveis no mercado atacadista nesta segunda-feira (3).
Com a entrada da massa salarial nos próximos dias, há potencial de alta nos preços diante da elevação no consumo.
- O quarto traseiro permaneceu precificado a R$ 20,70 por quilo.
- O quarto dianteiro seguiu no patamar de R$ 15,50 por quilo.
- A ponta de agulha permaneceu com preço de R$ 15,40 por quilo.
Exportação
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 1,218 bilhão em setembro (21 dias úteis), com média diária de US$ 58,017 milhões.
A quantidade total exportada pelo país chegou a 203,023 mil toneladas, com média diária de 9,667 mil toneladas.
O preço médio da tonelada ficou em US$ 6.001,10.
Em relação a setembro de 2021, houve ganho de 12,6% no valor médio diário da exportação, alta de 8,6% na quantidade média diária exportada e valorização de 3,7% no preço médio.
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Os dados são do Ministério da Economia e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Agência Safras
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