A analista da consultoria Marina Zaia explica que o volume diário exportado do produto em novembro atingiu 8,4 mil toneladas, contra 6,2 mil toneladas no mês anterior.
A cotação da arroba do boi gordo deve continuar firme neste fim de novembro. A Scot Consultoria explica que o aquecimento das exportações de carne bovina in natura e a diminuição da oferta de animais de confinamento podem elevar as chances de alta do preço.
A analista da consultoria Marina Zaia explica que o volume diário exportado do produto em novembro atingiu 8,4 mil toneladas, contra 6,2 mil toneladas no mês anterior. “Essa diferença já ilustra a exportação ganhando mais ritmo, em função do dólar e da retomado do acesso ao mercado russo”, afirma.
A expectativa é que se os embarques continuarem neste ritmo, é possível que o Brasil atinja volume recorde exportado, alcançando 168,0 mil toneladas no mês. Em outubro, o total de carne enviado pelo Brasil foi de 135,0 mil toneladas. Em setembro, o montante chegou a 150,0 mil toneladas.
A Scot revela que a menor oferta de animais também é fator que influencia o mercado. Segundo o analista de mercado Breno de Lima, além do menor volume de boiada, ainda não houve tempo hábil para recuperação das pastagens.
Além disso, a combinação da proximidade das festas de fim de ano, com pagamentos do 13º salário, e uma disposição de compra maior por parte dos frigoríficos fazem com que o cenário indique para uma possível elevação do preço da arroba.
“A margem de comercialização das indústrias que fazem a desossa está em 22,0%, melhor patamar desde agosto. Isso mostra que se precisar, há espaço para melhores precificação para o boi gordo”, comenta Zaia.
Fonte: Scot Consultoria