O clima de feriado permaneceu, e o volume de oferta seguiu discreto, pois boa parte dos pecuaristas está fora de atividade nesse período. Preço de R$ 200 por arroba é mantido!
O mercado físico do boi gordo teve preços de estáveis a mais altos nesta quinta-feira. “O clima de feriado permaneceu, e o volume de oferta seguiu discreto, pois boa parte dos pecuaristas está fora de atividade nesse período”, comenta o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, apontando um retorno gradual da normalidade no ritmo de negócios apenas para a primeira quinzena de janeiro.
“Com isso, o volume de oferta deve continuar curta nos primeiros dias de 2020. Por outro lado, os frigoríficos estão com suas escalas de abate já posicionadas para a virada de ano. Mas há possibilidade de um maior ímpeto de compra por parte dos frigoríficos, na tentativa de compor seus estoques, após as festividades”, assinalou.
Segundo a Scot Consultoria
No fechamento da última quinta-feira (26/12), o boi gordo ficou estável em São Paulo, completando quinze dias de estabilidade no preço.
Com as escalas relativamente alongadas e a ausência dos pecuaristas nos balcões de negócios, o cenário é de calmaria.
Por outro lado, no Sudeste de Rondônia e em Goiânia-GO, com a disponibilidade de gado limitada, os compradores ofertaram preços maiores a fim de completarem as programações de abate.
Nessas regiões, a cotação do boi gordo subiu 1,2% e 2,8%, respectivamente, na comparação com o último fechamento (23/12).
Arroba pelo Brasil
Em São Paulo, preços a R$ 200 a arroba no mercado à vista, estáveis. Em Minas Gerais, preços de R$ 190 a arroba, inalterados. Em Mato Grosso do Sul, preços em R$ 186 a arroba, estáveis.
Em Goiás, o preço permaneceu em R$ 186 a arroba em Goiânia. Já no Mato Grosso o preço ficou em R$ 181 a arroba em Cuiabá, contra R$ 179 no dia 23 (+0,55%).
Atacado
No atacado, os preços da carne bovina ficaram estáveis. “O ritmo de negócios entre atacado e varejo evolui de maneira calma, sem espaço para reajustes neste momento. No varejo, o ritmo de negócios está aquecido, favorecido pelas das festas de fim de ano, entrada do décimo terceiro e bonificações na economia. A expectativa é de manutenção deste cenário nos próximos dias.
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Já para o primeiro bimestre de 2020 o perfil de consumo tende a mudar, considerando que as famílias contam com despesas e gastos extras, típicos de um início de ano, assim a opção prioritária tende a ser por cortes mais acessíveis, e a demanda se concentra no dianteiro e na ponta de agulha” disse Maia.
O corte traseiro teve preço de R$ 15,80 por quilo. A ponta de agulha seguiu em R$ 11,10 por quilo, mesmo preço do corte dianteiro.
Compre Rural com informações do Canal Rural e Scot Consultoria