Alta nos preços do boi elevou atratividade do confinamento no 2º semestre; A avaliação é do relatório Agro Mensal de julho, elaborado pelo banco Itaú BBA.
A recuperação dos preços da arroba do boi gordo no mercado futuro da B3 devolveu a atratividade para o confinamento de bovinos visando a entrega de animais neste segundo semestre. A avaliação é do relatório Agro Mensal de julho, elaborado pelo banco Itaú BBA e divulgado nesta quarta-feira, 8.
De acordo com a equipe de consultores, os preços firmados em contratos com vencimento em outubro, por exemplo, saíram de uma média de R$ 180 a arroba no início de abril para R$ 212 a arroba. Observa, porém, que esta curva já está dando sinais de inversão, uma vez que os preços no mercado físico superam a casa de R$ 220 no Estado de São Paulo.
O relatório constata que os contratos a partir de agosto estão precificados abaixo do presente “o que subestima possível efeito altista da entressafra na segunda metade do ano, sobretudo no último trimestre, desconsiderando também sazonalidade da demanda de final de ano”.
O levantamento avalia também o “sentimento do pecuarista” de que o preço do animal ainda pode se valorizar ao longo deste ano. Os analistas observam que isso é possível desde que não haja interrupção das exportações para a China, que estaria representando uma fatia de 55% do total de carne bovina in natura exportada.
- Alerta: Semana com típicos temporais de primavera-verão; Veja onde
- Boi gordo atinge R$ 365/@ e cenário deve trazer nova disparada nos preços
- Mitsubishi Triton 2026: nova geração mira o topo e quer desbancar concorrentes; Fotos
- Setor agropecuário no Brasil sai ganhando após o G20
- Pecuária não é a vilã do aquecimento global e pode até ser uma aliada
O Itaú BBA sugere que “não deve surtir grande efeito” a suspensão da habilitação de plantas frigoríficas pela China, associada a preocupações com contaminação de cargas com a covid-19. Mas faz uma observação: “Desde que a lista de plantas embargadas – que envolveu outros países exportadores – não cresça”.
Fonte:Estadão Conteúdo